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Strauss Kahn

Aliados de Strauss-Kahn apostam no seu retorno à cena política

A secretária-geral do PS, o partido socialista francês, e candidata às primárias do partido à presidência francesa em 2012, Martine Aubry , reagiu à reviravolta no caso Dominique Strauss-Kahn, que pode deixar a prisão domiciliar ainda nesta sexta-feira. Um possível retorno do ex-diretor do FMI à campanha não está descartado.

Martine Aubry em entrevista nesta sexta-feira (01/07/2011), em Lille, fala sobre o caso DSK.
Martine Aubry em entrevista nesta sexta-feira (01/07/2011), em Lille, fala sobre o caso DSK. Reuters
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A secretária-geral do PS declarou esperar que a verdade venha à tona e que Dominique Strauss-Kahn possa "sair desse pesadelo." Para diversos integrantes do partido Socialista, caso ele seja inocentado, a estratégia do partido pode mudar. As primárias que escolherão o candidato do PS à presidência acontecem nos dias 9 e 16 de outubro, e a data limite para o depósito das candidaturas termina no próximo dia 13 de julho.

Para a vice-presidente do Conselho regional d’Ile de France, Michèle Sabban, que integra da base de apoio do ex-diretor do FMI, "se ele for inocentado, os candidatos às primárias socialistas deveriam suspender o processo para dar a ele o direito de se exprimir", disse. Já o deputado Jean Marie Le Guen, outro aliado de Strauss-Kahn, defende que o ex-diretor do FMI tenha um tempo para avaliar a situação. "Não somos robôs, vamos falar com ele antes de decidir no seu lugar", declarou. O ex-ministro da Cultura Jack Lang acredita que o PS não pode deixar passar "um candidato do calibre de Strauss-Kahn.”

Jean-Louis Borloo, ex-ministro do governo Sarkozy e possível candidato à presidência, também declarou que o ex-diretor do FMI em condições de volta à cena política e à campanha presidencial. "Se a acusação arquivar o processo, o que o impede de voltar ?", questionou. O ex-primeiro-ministro socialista Lionel Jospin foi mais prudente. Em entrevista à rádio francesa RTL, ele afirmou que, "se Strauss-Kahn for inocentado de todas as acusações, caberá a ele de tomar uma decisão depois de passar por um choque parecido, e aos socialistas analisarem a situação." O presidente francês Nicolas Sarkozy não se pronunciou sobre a notícioa, posição que tem adotado desde o início do caso.
 

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