Ativistas fazem protesto antinuclear para marcar 25 anos de Chernobyl
Pelo menos seis manifestações antinuclear estão previstas na fronteira franco-alemã, na Suíça e na Áustria. Os protestos acontecem na véspera do aniversário de 25 anos da catástrofe de Chernobyl, o mais grave acidente atômico da história do nuclear civil.
Publicado em: Modificado em:
As manifestações desta segunda-feira acontecem nas pontes do rio Reno, na fronteira franco-alemã, na Suíça e na Áustria, mas o principal protesto será na Ponte da Europa, que liga a cidades de Estrasburgo, na França, e Kehl, na Alemanha. Os manifestantes pretendem chamar a atenção para os riscos da energia nuclear, um dia antes do aniversário de 25 anos da catástrofe de Chernobyl.
Os ativistas também protestam contra a central de Fessenheim, a mais antiga usina nuclear em atividade na França, situada às margens do Reno, a apenas 25 km da cidade francesa de Mulhouse e da cidade alemã de Friburgo, e a 40 km da Basiléia, na Suíça. Desde o acidente na central de Fukushima, em março, a atividade da usina de Fessenheim vem sendo contestada.
Ao realizar a manifestação desta segunda-feira na fronteira franco-alemã, os ativistas relembram com ironia a posição francesa após a catástrofe de Chernobyl, em 1986. Na época, especialistas do governo afirmaram que a nuvem radioativa vinda da usina ucraniana não entraria na França, pois a radioatividade não conseguiria atravessar a fronteira.
Além dos ativistas antinuclear, as manifestações devem contar com a participação do ecologista francês Nicolas Hulot, candidato potencial às eleições presidenciais de 2012. Com 58 centrais, a França tem o segundo parque nuclear do mundo e o maior da Europa, perdendo apenas para os Estados Unidos.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro