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Neste 8 de março, jornais franceses analisam as conquistas das mulheres

Os jornais franceses que chegam às bancas nesta sexta-feira (8) destacam o dia Internacional da Luta pelos direitos das Mulheres. 

Centenas de pessoas saíram às ruas na sexta-feira na capital da Indonésia para marcar o Dia da Mulher, expressando preocupação com o estado da democracia no país.
Centenas de pessoas saíram às ruas na sexta-feira na capital da Indonésia para marcar o Dia da Mulher, expressando preocupação com o estado da democracia no país. AP - Dita Alangkara
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O Libération dedica várias reportagens às representantes da França nos Jogos Olímpicos Paris 2024. E traz uma capa somente com atletas mulheres. O diário publica um perfil da tricampeã olímpica, Marie-José Perec, embaixadora dos Jogos e forte candidata a acender a pira olímpica. Ela conta sobre ataques racistas e misóginos que sofreu no início da carreira, bem antes que o movimento #metoo liberasse a voz de esportistas sobre o assédio. A reportagem mostra como a sua trajetória de sucesso ajudou a diminuir as diferenças de tratamento entre atletas homens e mulheres. 

De acordo com o Libération, ainda que os Jogos Paris 2024 tenham paridade no número de homens e mulheres em competição, diferenças salariais e outras desigualdades ainda persistem no ambiente esportivo de alto rendimento. 

O jornal Le Monde destaca conquistas femininas: do direito ao voto ao #metoo, diz a chamada de capa. O diário faz uma retrospectiva da atuação feminina na sua própria redação. Se em 1945 as mulheres votaram pela primeira vez na França, ainda não havia repórteres femininas para contar o feito. Elas atuavam em postos como secretária, nas cantinas, mas não na redação. Foi somente a partir dos anos 1950, que surgiram as primeiras redatoras no Le Monde, época em que matérias sobre a emancipação das mulheres ainda eram raras. A "onda de feminismo", no fim dos anos 1960, começou a mudar o perfil da redação, que a partir de 1970 passou contar com 22% de mão de obra feminina, número que aumentou consideravelmente na década de 1990, chegando a 40% dos funcionários, em 2002.

O jornal Le Parisien destaca uma nova medida de proteção às mulheres no país. Agora, os 29.000 pontos de venda da operadora dos jogos de loteria nacional da França são considerados locais de abrigo seguro para mulheres que se sintam ameaçadas na rua. Em 2023, foram registradas 7.600 infrações desse tipo em todo o território francês. Os comerciantes estão sendo formados para acolher e dar a primeira assistência às vítimas de perseguição ou abuso em locais públicos.

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