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Greve em Paris fecha Torre Eiffel e Arco do Triunfo; veja outros pontos turísticos afetados

A mobilização social contra a reforma das aposentadorias na França está afetando os principais pontos turísticos de Paris. Nesta terça-feira (28), a Torre Eiffel, o Palácio de Versalhes e o Arco do Triunfo estão fechados. Na segunda-feira (27), empregados bloquearam o Museu do Louvre.

Pessoas caminham ao lado do lixo não recolhido devido à greve dos garis, nas proximidades da Torre Eiffel, que também fechou nesta terça-feira, 28 de março, devido à paralisação de seus empregados.
Pessoas caminham ao lado do lixo não recolhido devido à greve dos garis, nas proximidades da Torre Eiffel, que também fechou nesta terça-feira, 28 de março, devido à paralisação de seus empregados. AP - Michel Euler
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Os turistas que chegaram em Paris nesta terça-feira encontraram a Torre Eiffel fechada devido à greve contra a reforma da Previdência. O principal ponto turístico da capital francesa não é o único a fechar devido à mobilização na França, o Arco do Triunfo e o Palácio de Versalhes também não receberam visitantes.

“Devido a um movimento de greve nacional, a Torre Eiffel está atualmente fechada. Queiram nos desculpar pelo incômodo”, informa o site do monumento, lembrando que o acesso à esplanada, aos pés do monumento, continua aberto e gratuito. Os trabalhadores aderiram à greve, mas não há bloqueios no acesso ao monumento.

O acesso ao espaço que fica entre as paredes de vidro é feito por outra empresa prestadora de serviços, por isso os controles de segurança na entrada estão garantidos. De acordo com a empresa, a Torre Eiffel deve reabrir na quarta-feira (29).

Fechamento excepcional

O mesmo tipo de mensagem pode ser lida no site do Arco do Triunfo, que está “excepcionalmente” fechado nesta terça-feira. O monumento abre todos os dias do ano, como a Torre Eiffel, com exceção de alguns feriados e comemorações especiais.

Outro ponto turístico célebre que não recebeu o público nesta terça-feira pela greve é o Palácio de Versalhes, que fica nas proximidades de Paris. Os trens que levam até a cidade de Versalhes, onde está o monumento, sofrem grandes perturbações.  

Na segunda-feira foi a vez do Museu do Louvre fechar as portas pelo mesmo motivo. Apesar de não ser um dia nacional de greve e manifestações, os empregados do museu bloquearam os acessos ao local e desfilaram com bandeiras e cartazes pelos corredores para protestar contra a reforma das aposentadorias.

 

 

Em 8 de março, no dia seguinte à grande mobilização contra a reforma, mais de cem grevistas já haviam se manifestado no museu, ocupando a sala onde fica a Mona Lisa para “mostrar sua solidariedade com as lutas das mulheres em todo o mundo”.

Em 23 de março, outro dia de mobilização, o Museu d’Orsay, que abriga a maior coleção de pinturas impressionistas do mundo, o Museu Nacional Picasso de Paris e o Petit Palais adaptaram horários ou espaços de visitas à paralisação. No mesmo dia, o Louvre fechou até as 18h.

Muitos museus da capital francesa fecham às terças-feiras habitualmente.

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