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França homenageia vítimas dos atentados terroristas de 13 de novembro

Sete anos após a tragédia, a primeira-ministra da França, Elisabeth Borne, prestou homenagem às vítimas dos ataques de 13 de novembro de 2015, observando um minuto de silêncio nos locais dos ataques em Paris e em Saint-Denis.

Uma placa comemorativa às vítimas dos ataques terroristas de 13 de novembro de 2015, em frente à sala de concertos Bataclan em Paris, França 13 de novembro de 2022. Teresa Suarez/Pool via REUTERS
Uma placa comemorativa às vítimas dos ataques terroristas de 13 de novembro de 2015, em frente à sala de concertos Bataclan em Paris, França 13 de novembro de 2022. Teresa Suarez/Pool via REUTERS REUTERS - POOL
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As cerimônias foram realizadas em frente às placas comemorativas junto aos locais dos atentados, “sob o signo da sobriedade, dignidade e meditação”, declarou a prefeitura da capital. As homenagens eram destinadas principalmente a parentes e famílias das vítimas, mas os parisienses também foram convidados a participar.

Além da leitura dos nomes dos mortos, uma coroa de flores foi depositada, seguida de minuto de silêncio. O mesmo ritual foi repetido em outros locais, em homenagem aos 130 mortos e mais de 350 pessoas que ficaram feridas nos piores atentados terroristas da história de França, reivindicados pela organização Estado Islâmico (EI).

Julgamento histórico

O julgamento histórico desses ataques terminou em 29 de junho de 2022, após dez meses de audiências. O tribunal especial de Paris condenou Salah Abdeslam, o único membro sobrevivente dos comandos jihadistas, à prisão perpétua, a sentença mais pesada do código penal francês. Seus 19 coacusados ​​(alguns presumidamente mortos) foram condenados à revelia a penas que variam de dois anos de prisão a prisão perpétua.

“Eu apoio o grupo Estado Islâmico e os amo, porque eles estão presentes no cotidiano, combatem, e se sacrificam", chegou a declarar o acusado em um de seus depoimentos, chocando os familiares das vítimas. Durante o julgamento, Salah Abdeslam afirmou ter "desistido" de acionar os explosivos em um bar parisiense por "humanidade".

Em 13 de novembro de 2015, três homens-bomba se explodiram do lado de fora do Stade de France, em Saint-Denis, matando uma pessoa e ferindo várias. Um segundo grupo de terroristas percorreu as ruas do 10º e do 11º distritos de Paris, atirando em pessoas sentadas em cafés e restaurantes na rua Alibert (Le Carillon e Le Petit Cambodge), rua de la Fontaine au Roi (La Bonne Bière e Casa Nostra) e rua de Charonne (La Belle Equipe). Um homem-bomba ainda se explodiu no Boulevard Voltaire, no Comptoir Voltaire, sem causar vítimas, mas ferindo gravemente várias pessoas. Um terceiro comando de terroristas entrou na casa de espetáculos Bataclan, matando 90 espectadores que assistiam a um show.

 

(Com informações da AFP)

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