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Em cerimônia reduzida, Macron toma posse de seu segundo mandato no próximo sábado

O presidente francês, Emmanuel Macron, tomará posse de seu segundo mandato no próximo sábado, 7 de maio, às 11h (6h de Brasília) no Palácio do Eliseu. Depois de ser empossado, Macron deverá nomear o novo chefe de governo francês. Em 2017, o anúncio do primeiro-ministro aconteceu no dia seguinte à posse do chefe de Estado.

Emmanuel Macron tomará posse para seu segundo mandato em uma cerimônia sóbria no Salão de Festas do Palácio do Eliseu.
Emmanuel Macron tomará posse para seu segundo mandato em uma cerimônia sóbria no Salão de Festas do Palácio do Eliseu. AP - Christophe Petit Tesson
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O evento acontece em uma atmosfera bastante diferente de cinco anos atrás, quando houve a transmissão de poder entre dois ocupantes, no caso o socialista François Hollande, em fim de mandato. Desta vez, Macron já reside no Palácio do Eliseu, o que dispensa algumas etapas do tradicional protocolo. Assim, o centrista reeleito em 24 de abril com 58,54% dos votos contra 41,46% de Marine Le Pen (extrema direita) optou por uma cerimônia de posse sóbria e com protocolo reduzido.

Não haverá tapete vermelho estendido no pátio do Eliseu, nem a cena do recém-eleito subindo os sete degraus para cumprimentar o antecessor, que normalmente aguarda o novo governante sob as colunas da entrada do palácio. Macron deve se dirigir diretamente de seu gabinete ou de seus aposentos para o Salão de Festas do Eliseu, local onde ocorrem todas as cerimônias de posse desde a vitória de Charles de Gaulle, em 1958.

O apoio popular visto na entronização de 14 de maio de 2017 é coisa do passado. Mesmo assim, muitos convidados estarão presentes, entre eles os presidentes da Assembleia Nacional (Richard Ferrand) e do Senado (Gérard Larcher), mas sobretudo Laurent Fabius, o presidente do Conselho Constitucional, que pronunciará o discurso oficial da posse do chefe de Estado. Depois de receber o Grande Colar da Legião de Honra, Macron fará um discurso antes de passar em revista à Guarda Republicana, ao meio-dia, nos jardins do palácio presidencial.

A cerimônia deve terminar com 21 salvas de canhão disparadas no monumento dos Inválidos ao som do hino francês, A Marselhesa. Posteriormente, Macron deverá visitar um hospital militar para homenagear soldados feridos em combate pela defesa da França.

Os dois últimos presidentes reeleitos, François Mitterrand, em 1988, e Jacques Chirac, em 2002, também adotaram rituais simplificados. No domingo (8), Macron participará das tradicionais cerimônias que comemoram a vitória dos aliados contra o nazismo no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Expectativa para nomeação de primeiro-ministro

A principal curiosidade dos franceses no momento é saber quem será o novo chefe de governo do país. Macron prometeu nomear uma personalidade com fibra social de esquerda, que vá fazer da França a grande nação ecológica que ele prometeu em seu discurso da vitória, e ainda capaz de comandar projetos industriais inovadores. 

Existe uma demanda da sociedade para que seja uma mulher. Até hoje, a França só teve uma chefe de governo, Edith Cresson, mas o mandato durou um ano, durante o segundo mandato do ex-presidente socialista François Mitterand, no começo da década de 1990. Nomear uma mulher poderia diminuir a hostilidade de parte da população contra Macron.

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