Na França, Amazon retira de venda bonecas sexuais com rosto infantil
Após a mobilização de associações de direito das crianças, a Amazon anunciou nesta segunda-feira (17) que vai bloquear a venda de bonecas sexuais com características infantis em seu site.
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“Após receber alertas de associações a quem agradeço, pedi a Amazon France que acabe com o comércio de bonecas sexuais com rosto infantil em sua plataforma, o que a Amazon França fez imediatamente e se comprometeu a manter a vigilância”, afirmou pelo Twitter o secretário de Estado francês encarregado da Criança e das Famílias, Adrien Taquet.
“Banir o crime infantil de nossa sociedade é responsabilidade de todos”, sublinhou Taquet. O secretário de Estado deve criar ainda neste semestre uma comissão dedicada à violência sexual contra crianças.
Suite aux alertes des associations que je remercie, j'ai demandé à @AmazonFrance de mettre fin à la commercialisation sur leur plateforme de poupées sexuelles à l'effigie d'enfants. @Asso_AIVI @LaVoixDelEnfant @AssoEnfantBleu @assopapillons
— Adrien Taquet (@AdrienTaquet) August 17, 2020
“Todos nossos parceiros fornecedores são obrigados a seguir nossas políticas de vendas e qualquer violação resultará na aplicação de sanção apropriada, incluindo a possível exclusão da conta do fornecedor", afirmou a gigante de distribuição em mensagem à AFP.
Non mais sinon @amazon , on ne vous gêne pas trop? Comment concilier pédophilie et tourisme sexuel en période de covid, vous avez trouvé un créneau??? #Metoo pic.twitter.com/04Zcgrj1ue
— Christian Lehmann (@LehmannDrC) August 15, 2020
No sábado (15), a Associação Internacional de Vítimas de Incesto alertou em sua conta do Twitter, sobre essas "bonecas sexuais pedófilas com aparência de criança", produtos ilegais na França de acordo com o Código Penal, que “proíbe a representação de menor quando essa representação for pornográfica ”.
A associação, que elogiou a "rápida intervenção" de Adrien Taquet, lembra que esta não é a primeira vez que este tipo de produto é comercializado no site da gigante de distribuição. Em 2018, outro caso parecido ocorreu com a Amazon no Reino Unido.
(Com informações da AFP)
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