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Um pulo em Paris

Esporte europeu também sofre com epidemia de coronavírus

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Além dos quase 3.500 mortos e mais de 100 mil pessoas contaminadas em 92 países, a epidemia do coronavírus também atinge o mundo do esporte. Na Europa, inúmeras competições foram adiadas ou simplesmente canceladas, entre elas a célebre Maratona de Paris, que deveria acontecer em 5 de abril.

A Maratona de Paris, que atrai cerca de 60 mil participantes do mundo todo, foi adiada para 18 de outubro (imagem de arquivo).
A Maratona de Paris, que atrai cerca de 60 mil participantes do mundo todo, foi adiada para 18 de outubro (imagem de arquivo). REUTERS/Regis Duvignau
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Há mais de uma semana cresciam os rumores de um possível cancelamento da principal corrida parisiense. A cidade já havia adiado para 20 de setembro sua meia maratona de domingo (1°), mas os organizadores tinham a esperança de manter a sua principal prova, que atrai a cada ano cerca de 60 mil participantes.

Mas diante do aumento de casos na França, com 154 novas contaminações confirmadas em apenas 24 horas, elevando o balanço total do país para 577, os organizadores prefiriram não correr o risco de manter o evento. A maratona foi adiada para 18 de outubro.

Já a Liga francesa de futebol tenta manter seu calendário, mesmo se adotou medidas preventivas para evitar o risco de propagação do vírus. A entidade proibiu o tradicional aperto de mão no início e no final das partidas entre os adversários, técnicos e juízes.

Roland-Garros será mantido

Outro grande evento esportivo francês que atrai gente do mundo todo e que é alvo de rumores de uma possível mudança caso a epidemia não seja controlada rapidamente é o torneio de tênis de Roland-Garros, que acontece entre 25 de maio e 7 de junho. Nesta sexta-feira (6), os organizadores informaram que estudam várias hipóteses, como a diminuição do público ou até a proibição da entrada de torcedores vindos de zonas consideradas de risco. No entanto, afirmam que a possibilidade de um cancelamento ou de um adiamento ainda não está sendo cogitada.

Itália toma medidas mais drásticas

As autoridades italianas são menos otimistas. O país, que já tem mais de 3.800 casos de COVID-19 confirmados, adiou várias manifestações esportivas.

As etapas finais da Copa do Mundo de esqui, que deveriam acontecer entre 16 e 22 de março em Cortina d’Ampezzo, foram anuladas. Três provas de ciclismo também foram canceladas e já se cogita o cancelamento da partida de rúgbi entre Itália e Inglaterra, prevista para 14 de março em Roma.

Já no futebol italiano, a prevenção vai ainda mais longe. Até dia 3 de abril, todas as partidas profissionais do país serão realizadas sem torcida, diante de um estádio vazio.

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