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Dono de bar LGBT+ na Rússia é preso e acusado de “extremismo”

Um tribunal russo colocou em prisão preventiva o proprietário de um bar LGBT+ cujos dois funcionários já tinham sido detidos e alvo de acusações de “extremismo”, puníveis com dez anos de prisão, meio à forte repressão às minorias sexuais na Rússia.

Desde o início do ataque em grande escala à Ucrânia, no final de fevereiro de 2022, as autoridades russas têm reprimido cada vez mais as minorias sexuais (Imagem ilustrativa).
Desde o início do ataque em grande escala à Ucrânia, no final de fevereiro de 2022, as autoridades russas têm reprimido cada vez mais as minorias sexuais (Imagem ilustrativa). AFP - DIPTENDU DUTTA
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Em um comunicado divulgado neste domingo (31), um tribunal da cidade de Orenburg informou que o proprietário do bar "Pose" ficará preso pelo menos até 18 de maio, tendo sido acusado de "organizar atividades extremistas".

Um meio de comunicação local de Orenburg afirmou que o dono do bar foi detido em 28 de março no Aeroporto Internacional Sheremetyevo, em Moscou.

Em novembro de 2023, o Supremo Tribunal russo proibiu o “movimento LGBT internacional” também sob acusação de “extremismo”, uma formulação vaga que abre a porta a penas pesadas.

Com base nesta proibição, o administrador e diretor artístico do bar “Pose”, em Orenburg, foram presos em março e acusados ​​de “extremismo”. Desde então, eles foram incluídos na lista de pessoas designadas como “terroristas e extremistas” na Rússia, mesmo antes do seu julgamento.

No dia 9 de março, a polícia invadiu o bar no meio da noite. O vídeo da cena mostra pessoas deitadas de bruços no chão com as mãos na cabeça.

Minorias sexuais

Desde o início do ataque em grande escala à Ucrânia, no final de fevereiro de 2022, as autoridades russas têm reprimido cada vez mais as minorias sexuais.

Desde 2013, uma lei na Rússia proíbe a “propaganda” de “relações sexuais não tradicionais” dirigida a menores. Esta legislação foi consideravelmente ampliada no final de 2022 e agora proíbe todas as formas de “propaganda” LGBT+ nos meios de comunicação social, na Internet, em livros e filmes.

(Com informações da AFP)

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