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Brexit

Theresa May confirma Brexit para março de 2019

A primeira-ministra britânica, Theresa May, defendeu nesta sexta-feira (22) um período de dois anos de transição após a saída do Reino Unido da União Europeia (EU), durante um discurso solene em Florença, na Itália, e descartou barreiras aduaneiras com o bloco.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, defendeu nesta sexta-feira um período de dois anos de transição após a saída do Reino Unido da União Europeia
A primeira-ministra britânica, Theresa May, defendeu nesta sexta-feira um período de dois anos de transição após a saída do Reino Unido da União Europeia REUTERS/Jeff J Mitchell/Pool
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Ela confirmou a data março de 2019  para que o Reino Unido deixe de ser membro da UE e falou em implementar a transição. Durante este período, as relações entre o seu país e a UE permaneceriam intactas, a fim de assegurar uma saída "tranquila e ordenada".

Ela ressaltou que o sucesso das negociações sobre o Brexit "é do interesse de todos".

“Nós já conduzimos três séries de negociações e, mesmo se em alguns momentos estas negociações tenham sido difíceis, fica claro que, graças ao profissionalismo e aos esforços dos negociadores, nós efetuamos progressos concretos em questões importantes”, disse May sobre o futuro das relações entre a União Europeia e o Reino Unido.

Neste sentido, May indicou que deseja que a Justiça britânica leve em conta as decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) a respeito dos cidadãos europeus no Reino Unido.

"Quero que os tribunais de justiça britânicos sejam capazes de levar em conta as decisões do Tribunal de Justiça europeu", declarou.

Relações comerciais

Theresa May estima que o Reino Unido e a UE têm todo o interesse em encontrar uma solução criativa para suas futuras relações comerciais, dizendo que não era necessário impor barreiras aduaneiras onde elas não existem não hoje.

Considerou que tornar-se membro do Espaço Económico Europeu (EEE) não seria apropriado para o Reino Unido, nem mesmo um acordo comercial tipo o Ceta, entre a UE e o Canadá.

As quatro liberdades fundamentais da União Europeia (bens, serviços, capital, pessoas) aplicam-se ao EEE, que inclui a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein, além dos 28 Estados-Membros da UE.

"O povo britânico decidiu deixar a UE e se tornar uma nação global de livre comércio capaz de definir seu próprio caminho no mundo", acrescentou. "Para muitos, é um momento emocionante cheio de promessas e, para outros, é um momento preocupante. Eu vejo o futuro com otimismo", disse May.

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