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Salah Abdeslam é indiciado por tiroteio antes dos atentados de Bruxelas

Salah Abdeslam, suspeito-chave dos atentados de Paris, foi indiciado na Bélgica por "tentativa de assassinato" na investigação de um tiroteio no bairro de Forest em 15 de março, uma semana antes dos atentados em Bruxelas. "Ele foi acusado como autor ou coautor", disse o advogado Sven Mary.

Salah Abdeslam
Salah Abdeslam AFP/POLICE NATIONALE/AFP
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O tiroteio aconteceu quando a polícia realizava uma operação de busca de rotina com os colegas franceses. O trabalho fazia parte da investigação dos atentados de 13 de novembro na capital francesa, que mataram 130 pessoas.

Os suspeitos, que estavam no apartamento investigado pela polícia, abriram fogo contra os agentes quando abriram a porta. Um dos suspeitos, um argelino, morreu no tiroteio, e outros dois conseguiram fugir, enquanto dois policiais ficaram levemente feridos.

A Justiça belga não confirmou até o momento se um dos suspeitos que conseguiu fugir era Abdeslam. Mas a operação, uma semana antes dos atentados de Bruxelas, acelerou sua captura, que aconteceu três dias depois.

Penitenciária de segurança máxima

Salah Abdeslam, um francês de 26 anos, é para os investigadores o único sobrevivente dos comandos que atacaram Paris. Ele era o homem mais procurado na Europa desde os atentados.

Durante quatro meses, Abdeslam, cujo irmão Brahim foi um dos homens-bomba de Paris, se escondeu em Bruxelas e é objeto de um pedido de extradição da Justiça francesa.

O suspeito e seu suposto cúmplice Mohamed Abrini, detido em 8 de abril e indiciado pelos atentados de Bruxelas, estão em penitenciárias de segurança máxima na Bélgica.

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