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Grécia/Crise

Imigração e economia serão prioridades do novo governo grego, diz Tsipras

Alexis Tsipras prestou juramento nesta segunda-feira (21) como primeiro-ministro da Grécia ante o presidente Prokopis Pavlopoulos, depois de ver ser partido vencer com folga as eleições legislativas na véspera. O líder de esquerda, que prometeu formar seu novo governo até quarta-feira (23), afirmou que a economia e a crise da imigração na União Europeia serão as prioridades de seu mandato.

Alexis Tsipras (e) prestou sermão diante do presidente grego Prokopis Pavlopoulos (d) antes de começar novo mandato como primeiro-ministro do país.
Alexis Tsipras (e) prestou sermão diante do presidente grego Prokopis Pavlopoulos (d) antes de começar novo mandato como primeiro-ministro do país. REUTERS/Alkis Konstantinidis
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Durante a cerimônia civil no palácio presidencial, no centro de Atenas, o líder do partido de esquerda Syriza jurou "guardar a Constituição e as leis do país". Logo após o discurso, Tsipras começou a trabalhar na formação de um novo governo, encarregado de aplicar as reformas econômicas exigidas pelos credores em troca de mais financiamento, tema apontado como uma de suas prioridades para os próximos quatro anos. 

O premiê se reuniu com o chefe do partido de direita Gregos Independentes, Panos Kammenos, com quem repetirá a coalizão formada em janeiro passado, quando venceu pela primeira vez as legislativas. Juntos, eles reúnem uma maioria de 155 deputados, de um total de 300 cadeiras no Parlamento. “Esperamos poder avançar com o novo governo assim que for constituído. Há muito trabalho pendente e não há tempo a perder", afirmou Margaritis Schinas, porta-voz da Comissão Europeia.

O primeiro-ministro grego indicou que pretende formar o novo governo até a manhã de quarta-feira, pois não quer perder o Conselho Europeu sobre a crise migratória, previsto para o mesmo dia, em Bruxelas. Tsipras ressaltou a importância do assunto. “A Grécia é um dos principais países a receber esses migrantes e infelizmente a Europa não tomou as medidas para proteger essas nações e uma onda de migração que tomou proporções incontroláveis”, disse o premiê. “É preciso que cada Estado-membro assuma sua parte de responsabilidade”, declarou.

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