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Igreja

Em bênção Urbi et Orbi, papa Francisco condena perseguição religiosa

Na tradicional bênção de Natal, nesta quinta-feira (25), o papa Francisco exigiu "o fim da perseguição brutal de grupos étnicos e religiosos" no Iraque e na Síria e criticou veementemente que "tantas pessoas sejam sequestradas e assassinadas" na Nigéria. O chefe da igreja católica também condenou que "tantas crianças sejam vítimas da violência e do tráfico", destacando o recente massacre em uma escola no Paquistão, de autoria do grupo Talibã.

Papa Francisco acena durante a bênção "Urbi et Orbi" nesta quinta-feira
Papa Francisco acena durante a bênção "Urbi et Orbi" nesta quinta-feira REUTERS/Alessandro Bianchi
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As palavras mais contundentes foram para defender as vítimas dos membros do grupo Estado Islâmico, que já mataram e expulsaram muçulmanos xiitas, cristãos e outros grupos na Síria e no Iraque. "Eu peço a Deus que proteja nossos irmãos e irmãs nesses países, que têm sofrido por muito tempo os efeitos do conflito e uma brutal perseguição."

Dezenas de milhares de pessoas lotaram a praça São Pedro, no Vaticano, para ver e ouvir o Pontífice, que também pediu mais diálogo entre israelenses e palestinos e o fim dos conflitos em países africanos. Francisco fez um apelo para que as pessoas não sejam indiferentes ao sofrimento dos outros. A bênção Urbi et Orbi (para a cidade e para o mundo, em latim) foi transmitida por canais de TV do mundo inteiro.

Esse foi o segundo discurso natalino do papa argentino, desde a sua eleição no ano passado. Com 78 anos recém-completados, Francisco goza de uma enorme popularidade em todo o mundo - inclusive entre ateus e pessoas de outras religiões.

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