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CIA/Europa

Polônia teria recebido prisioneiros da Al Qaeda, segundo relatório

As conclusões do relatório sobre os truculentos métodos de interrogatório da CIA (agência de inteligência dos EUA), divulgadas ontem pelo Senado norte-americano, tiveram repercussão na Europa.  

A presidente do comitê que analisou as ações da CIA, Dianne Feinstein
A presidente do comitê que analisou as ações da CIA, Dianne Feinstein REUTERS/Senate TV/Handout
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O documento revela que a Polônia, que tem estreitas relações militares com os Estados Unidos, inicialmente se recusou a receber prisioneiros da Al Qaeda em seu território, mas, depois de ganhar uma boa soma do aliado, acabou cedendo. O presidente Barack Obama telefonou à primeira-ministra polonesa, Ewa Kopacz, para dizer que as informações do relatório não terão impacto negativo nas relações entre os dois países. Mas o ministro da Defesa polonês ficou irritado com as revelações e disse que a confiança no governo norte-americano foi afetada.

A Polônia nega ter abrigado uma prisão secreta da CIA, mas a Corte Europeia dos Direitos Humanos condenou o governo polonês por torturas contra três prisioneiros, entre 2002 e 2003, entre eles um palestino e um saudita. Segundo a Corte Europeia, a Polônia teve sim um centro de detenção da CIA na localidade de Stare Kiejkuty. A justiça polonesa investiga o caso.

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