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Vaticano/Papa

Papa Francisco decide manter atividades do Banco do Vaticano

Apesar dos rumores de que seria fechado após suspeitas de lavagem de dinheiro, o Papa Francisco decidiu manter as atividades do banco do Vaticano. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (7) após a aprovação de uma série de medidas regulatórias que visam a reforma da instituição financeira.

O Banco do Vaticano ou IOR, Instituto para as Obras da Religião vai continuar funcionando informou comunicado do Vaticano.
O Banco do Vaticano ou IOR, Instituto para as Obras da Religião vai continuar funcionando informou comunicado do Vaticano. © Wikimedia
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Em um comunicado, a entidade religiosa afirmou que o Instituto para as Obras de Religiao (IOR) vai continuar funcionando com prudência e fornecendo os serviços financeiros necessários à Igreja Católica no mundo.

Segundo o Vaticano, o Papa Francisco acatou a proposta de reforma do banco apresentada pelo novo "ministro" de Economia da instituição, o cardeal George Pell. O projeto visa garantir a transparência das atividades da instituição financeira conforme as novas estruturas da Santa Sé.

Presidido pelo alemão Ernst von Freyberg, nomeado pelo Papa Bento XVI, o IOR tem, há um ano, encerrado centenas de contas, estabelecido regras para impedir a lavagem de dinheiro e realizado diversas investigações sobre as atividades suspeitas.

Problemas antigos

No começo de 2013, o Papa Francisco empossou um comitê para avaliar os melhores métodos e procedimentos para tornar a gestão do banco mais eficaz e transparente. Há décadas os dirigentes da instituição se envolvem em escândalos. Um exemplo é o italiano Nunzio Scarano, que deverá comparecer diante da justiça italiana por corrupção e lavagem de dinheiro.

Sua detenção em junho do ano passado levou à demissão do diretor e do vice-diretor do IOR, Paolo Cipriani e Massimo Tuli, ambos acusados pelos mesmos crimes.

No fim do ano passado, o comitê de acompanhamento criado pelo Conselho Europeu para lutar contra a lavagem de dinheiro incluiu as reformas das instituições financeiras do Vaticano idealizadas pelo Papa Francisco e pelo seu antecessor Bento XVI.

O comunicado emitido nesta segunda pelo Vaticano acrescentou ainda que a decisão do atual Papa marca o comprometimento com essa missão.

 

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