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Ucrânia/Crise política

Ucrânia oficializa nova legislação repressiva contra manifestantes

O jornal oficial ucraniano Golos Ukrainy publicou em sua edição de hoje (21) as leis que reforçam as punições contra manifestantes. O texto, que entra em vigor a partir de amanhã, suscitou uma série de confrontos entre as forças do governo e opositores, que acampam no centro de Kiev e ocupam prédios públicos há quase dois meses.

Militante da oposição mostra ônibus da polícia incendiado no centro de Kiev, em 20 de janeiro de 2014.
Militante da oposição mostra ônibus da polícia incendiado no centro de Kiev, em 20 de janeiro de 2014. REUTERS/Valentyn Ogirenko
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As novas leis preveem, entre outras sanções, penas de até 5 anos de prisão para manifestantes. As medidas foram consideradas "repressivas" pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Antes mesmo da promulgação do texto, a comunidade internacional chegou a ameaçar Kiev de sanções.

No entanto, o presidente Viktor Yanukovitch declarou na noite de segunda-feira que não permitirá que os protestos se transformem em "problemas generalizados". O Ministério Público ucraniano classificou a violência dos últimos dias de "crime contra o Estado".

Os protestos se intensificaram na Ucrânia em novembro, quando o presidente decidiu renunciar a um acordo de associação com a União Europeia para se reaproximar da Rússia. Com o anúncio da legislação repressiva, os protestos ganharam novo fôlego. No domingo, cerca de 200 mil pessoas se reuniram no centro de Kiev. Coquetéis molotov foram lançados contra a polícia, que respondeu com balas de borracha. Cem pessoas ficaram feridas.

Na manhã desta terça-feira, novos enfrentamentos foram registrados na praça da Independência, no coração da capital.

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