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Itália/Naufrágio

"O Mediterrâneo está virando um cemitério", diz premiê de Malta após novo naufrágio

Neste sábado, ao sul das ilhas de Malta e Lampedusa, as equipes de salvamento prosseguem as buscas por corpos de imigrantes que foram vítimas de um novo naufrágio na sexta-feira. Oito dias depois da tragédia perto de Lampedusa, quando um barco pegou fogo e afundou, deixando mais de 300 mortos, um novo drama se repete na região. Das 250 pessoas que estavam na embarcação, 200 foram salvas.  

Imagem da Marinha italiana mostra equipes de salvamento recolhendo sobreviventes no mar em 11 de outubro de 2013.
Imagem da Marinha italiana mostra equipes de salvamento recolhendo sobreviventes no mar em 11 de outubro de 2013. REUTERS/Armed Forces Malta Press
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"O Mediterrâneo está virando um cemitério", desabafou o premiê de Malta, Joseph Muscat, depois deste novo naufrágio, a segunda tragédia em uma semana.

O número de corpos resgatados diverge. Enquanto o porta-voz do governo maltês diz que 31 corpos foram recuperados, a Marinha italiana fala em 34. Quatro cadáveres - uma mulher, uma criança de onze anos e dois bebês - foram levados para Malta e uma lancha da polícia italiana transportou 22 corpos para a ilha de Lampedusa. Nove pessoas foram locomovidas de helicóptero para hospitais nas duas ilhas, devido ao seu estado, entre eles, um casal e um bebê de nove meses.

Os sobreviventes quase não falam inglês e alguns conseguiram explicar que são sírios ou palestinos.

O acidente aconteceu na zona central de um trângulo entre Malta, Líbia e Lampedusa, a cerca de 110 km da terra.

Lampedusa

Em Lampedusa, neste sábado, um navio militar ancorou para buscar os 339 caixões das vítimas do naufrágio de 3 de outubro, a pior tragédia da imigração italiana. As ONGs estimam que cerca de 20 mil imigrantes e refugiados perderam a vida nos últimos 20 anos tentando atravessar o Mar Mediterrâneo.

 

 

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