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Eslováquia/eleições

Sociais-democratas vencem eleições na Eslováquia e defendem zona do euro

Os sociais-democratas venceram as eleições legislativas na Eslováquia e terão a uma maioria confortável no parlamento de acordo com os resultados oficiais divulgados neste domingo pela comissão eleitoral. O partido Smeer-SD, do ex-primeiro-ministro Robert Fico, conquistou 44% dos votos e garantiu 80 das 150 cadeiras no parlamento.  

O líder do partido social-democrata chega para um debate televisivo em Bratislava, neste domingo 11 de março.
O líder do partido social-democrata chega para um debate televisivo em Bratislava, neste domingo 11 de março. Reuters
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A participação das eleições neste sábado na Eslováquia, país de 5, 4 milhões de habitantes, foi estimada em 59,11%, um pouco acima das eleições legislativas de 2010 que levaram 58,83 dos eleitores às urnas.

Será a primeira vez desde a independência do país, em 1993, após a divisão da Tchecoslováquia, que um partido conquista maioria absoluta no parlamento.

Outros cinco partidos estarão representados: os cristãos-democratas KHD e o novo partido “Pessoas Simples” que terão 16 deputados cada um, o partido da minoria húngara que conquistou 13 cadeiras e o SDKU-DS da primeira-ministra Iveta Radicova e o liberal SaS que garantiram 11 deputados.

Com excessão do partido "Pessoas Simples", as outras quarto formações políticas são de centro-direita e participaram do governo de coalisão de Iveta Radicova, que teve o desempenho nas urnas afetado por denúncias de corrupção, em dezembro.     

O partido da primeira-ministra já estava enfraquecido após a derrota, em outubro, sobre o aumento da participação do Fundo de Estabilização Financeira para a zona do euro, rejeitado pelo parlamento. A medida só foi aprovada com o apoio dos sociais-democratas que, em troca, exigiram a realização de eleições antecipadas. 

“O fundamental é que nos vencemos com um programa que apresentamos aos eslovacos como uma alternativa à direita” declarou Robert Fico aos jornalistas neste domingo. “Somos a favor de uma consolidação das finanças públicas, mas sem detrimento das pessoas com baixos rendimentos”, acrescentou.

“Nosso programa é claramente pró-europeu. Vivemos dentro da União Europeia, nós somos a favor da defesa da zona do euro, do euro como moeda europeia forte”, afirmou o provável futuro primeiro-ministro da Eslováquia, país que integra a zona do euro desde 2009.

 

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