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Hungria/UE

Premiê da Hungria discute mudanças após ultimato

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, deu sinais de que pretende negociar com Bruxelas, após o ultimato da Comissão Europeia que deu um mês para o seu governo voltar atrás nas mudanças feitas na Constituição e consideradas antidemocráticas por ameaçarem a independência do Banco Central e da justiça.

José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia (à esq.), e Viktor Orban, premiê húngaro, em 23 de junho de 2011.
José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia (à esq.), e Viktor Orban, premiê húngaro, em 23 de junho de 2011. Union européenne / 2012
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Viktor Orban prometeu ir pessoalmente ao parlamento europeu nesta quarta-feira explicar as mudanças feitas por seu governo de centro-direita e que provocaram vários protestos da oposição. Em entrevista publicada hoje no jornal alemão Bild, o premiê disse estar aberto a discussões sobre todos os problemas apontados pela Comissão Europeia com base em argumentos sérios.

Ontem, o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, anunciou em Estrasburgo a abertura de três processos contra a Hungria. O país poderá pagar multa e ser julgado na Corte Europeia de Justiça.

No momento em que a Hungria negocia um empréstimo de até 20 bilhões de euros com a União Europeia e o FMI, o comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, anunciou que a independência total do Banco Central da Hungria é uma das condições necessárias para o país receber ajuda financeira.

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