Extremista norueguês era membro de clube de tiro
As autoridades norueguesas decidiram contratar uma centena de policiais e revisar as medidas de segurança em vigor no país, após o duplo atentado que matou 76 pessoas na última sexta-feira em Oslo e na ilha de Utoya. A polícia e os serviços de inteligência noruegueses vêm sendo criticados pela população.
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A polícia está sendo criticada por ter demorado mais de uma hora para chegar à ilha de Utoya e controlar o atirador Anders Breivik, e o serviço secreto por subestimar a ameaça terrorista de extrema-direita. O primeiro-ministro Jens Stoltenberg anunciou a criação de uma comissão independente para avaliar eventuais falhas implicadas no duplo ataque.
Especialistas em terrorismo da União Europeia e da Noruega fizeram uma reunião na manhã de hoje, em Bruxelas, para avaliar os meios que o bloco dispõe para evitar novos ataques.
O jornal norueguês Verdens Gang conta em sua edição de hoje que as primeiras palavras de Anders Breivik, logo depois de ser detido por policiais na ilha de Utoya, foram "eu terminei". O extremista católico era membro de um clube de tiro, em Oslo, onde participou de 13 treinamentos e uma competição esportiva desde junho de 2010.
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