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Noruega/Massacre

Noruegueses saem às ruas em homenagem às vítimas do massacre

Uma manifestação gigante tomou conta das ruas de Oslo na noite desta segunda-feira em homenagem às vítimas do massacre que deixou pelo menos 76 mortos na última sexta-feira. A cerimônia, que reuniu mais de 100 mil pessoas, aconteceu no mesmo dia em que a justiça norueguesa ouviu o primeiro depoimento de Anders Breivik, o principal suspeito do episódio. O atirador disse ter agido sozinho, mas citou a existência de duas outras células de sua organização.

Milhares de pessoas levaram flores para homenagear as vítimas do massacre na capital Norueguesa.
Milhares de pessoas levaram flores para homenagear as vítimas do massacre na capital Norueguesa. Reuters
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Entre 100 e 150 mil pessoas participaram da homenagem na noite desta segunda-feira nas ruas da capital norueguesa. Diante do número impressionante de participantes em uma cidade de apenas 600 mil habitantes, as autoridades renunciaram à ideia de organizar uma passeata e preferiam fazer uma vigília. Com flores nas mãos, a população homenageou em silêncio as vítimas do atentado à bomba e do tiroteio que resultaram na morte de pelo menos 76 pessoas em Oslo e na Ilha de Utoeya.

"Esta noite as ruas estão repletas de amor", disse o príncipe Haakon da Noruega em um discurso emocionado. Ele se pronunciou pouco antes do primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg, que declarou que "o mal pode matar uma pessoa, mas não pode matar um povo". Eskil Pedersen, o chefe do movimento juventude trabalhista, principal alvo do massacre, e Fabian Stang, o prefeito de Oslo, também fizeram discursos durante a cerimônia.

O evento, que está sendo chamado de “marcha das flores”, aconteceu no mesmo dia em que a justiça norueguesa ouviu pela primeira vez o depoimento de Anders Behring Breivik, o principal suspeito do episódio. Durante a audiência, ele negou ser culpado, embora tenha assumido os fatos. Indiciado por terrorismo, Breivik disse ter agido sozinho, mas citou a existência de duas outras células de sua organização. O atirador teve prisão preventiva de oito semanas decretada, mas pode ser condenado a até 21 anos de prisão, a pena máxima na Noruega.

 

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