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Migração virtual: mais de 2 milhões deixam de seguir Instagram do PSG após ida de Messi para Miami

O Paris Saint-Germain (PSG) registrou uma perda de mais de dois milhões de seguidores no Instagram depois da saída de Lionel Messi. Já o novo clube do astro argentino, o Inter Miami, ganhou mais de três milhões de followers na rede social.

Captura de tela da conta do PSG no Instagram. (Illustration).
Captura de tela da conta do PSG no Instagram. (Illustration). © Capture d'écran
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Segundo dados da ferramenta insTrach, o número de seguidores do PSG caiu dos 69,9 milhões antes do último jogo de Messi com a camisa do clube, na semana passada (derrota por 3 a 2 para o Clermont), para 67,8 milhões nesta quinta-feira (8). No mesmo período, o Inter Miami viveu um fenômeno inverso, passando de um milhão de seguidores para 4,8 milhões.

A conta pessoal do argentino é uma das mais populares na rede social, com 469 milhões de seguidores. Em comparação, seus colegas de time em Paris, o francês Kylian Mbappé e o brasileiro Neymar, possuem, respectivamente, "apenas" 104 milhões e 209 milhões de seguidores no Instagram. E muitos dos fãs de Messi parecem ter abandonado o time francês junto com o jogador.

O argentino anunciou na quarta-feira (7) a decisão de assinar com o Inter Miami, da liga americana. O camisa 10 decidiu partir rumo aos Estados Unidos dada a impossibilidade do Barcelona de garantir sua volta.

"Tive ofertas de outras equipes europeias mas nem avaliei porque minha ideia era ir para o Barcelona", declarou o argentino. Com a decisão, Messi disse que agora quer “viver a liga dos Estados Unidos de uma forma diferente e curtindo muito mais o dia a dia, obviamente com a mesma responsabilidade e vontade de sempre querer vencer e fazer sempre bem as coisas, mas com mais tranquilidade".

A escolha do argentino, fruto de longas negociações, é uma reviravolta um tanto surpreendente, já que o argentino parecia perto de assinar com um clube saudita. O reino estava disposto a desembolsar uma soma titanesca para atraí-lo e vários meios de comunicação apontavam para um salário de € 400 milhões (R$ 2,1 bilhões na cotação atual) por temporada. Altos funcionários do Al-Hilal viajaram a Paris na semana passada para tentar fechar o acordo, segundo fontes próximas às negociações.

Ao escolher os Estados Unidos, Messi segue os passos de outros craques do futebol, a começar por Pelé, que em 1975 se mudou para Nova York para atuar pelo Cosmos por duas temporadas. O Rei foi seguido por nomes como Franz Beckenbauer, George Best, Eusébio, Johan Cruyff e Gerd Müller, que inovaram em um país com pouca cultura futebolística ao começarem a jogar na North American Soccer League (NASL), a liga antecessora da MLS, fundada em 1968. David Beckham, Thierry Henry, ou ainda Zlatan Ibrahimovic também fazem parte dos jogadores que optaram pelos Estados Unidos posteriormente em suas carreiras.

(Com informações da AFP)

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