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Economia brasileira preocupa FMI em previsões da América Latina

O crescimento econômico da América Latina se manterá a passo lento durante um período prolongado devido aos desafios políticos e macroeconômicos em vários países da região, afirmou nesta sexta-feira (22) o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) para América Latina, Alejandro Werner. Brasil e Venezuela estão no centro das preocupações da instituição.

Economia brasileira é uma das grandes preocupações do FMI.
Economia brasileira é uma das grandes preocupações do FMI. Marcos Santos/ USP Imagens
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O FMI afirmou na terça-feira (19) que a região fechará 2016 com um retrocesso de 0,3%, em recessão pelo segundo ano consecutivo, fenômeno que não acontecia desde a crise da dívida de 1982-1983, que abriu “uma década perdida” na América Latina, lembrou Werner.

De maneira geral, a região continua “particularmente vulnerável” à desaceleração da economia na China, um dos principais parceiros comerciais da América Latina, e a uma “nova queda” dos preços das commodities, alerta o Fundo. Mas as preocupações do FMI se concentram principalmente nas economias do Brasil e da Venezuela.

Fragilidades macroeconômicas e escândalos políticos fazem mistura explosiva

No primeiro caso, Werner disse que o Fundo identificou uma combinação de “fragilidades macroeconômicas”, um escândalo que envolve empresários e funcionários e problemas de índole tipicamente política. Essa mistura explosiva, acrescentou o especialista, “paralisou os investimentos e domina as perspectivas econômicas”. A economia brasileira, que encerrou 2015 com um retrocesso de 3,8%, vai cair 3,5% em 2016.

A economia venezuelana vai sofrer uma contração de 8% este ano por causa da queda do preço do petróleo, depois de ter sofrido retração de 10% no ano passado.
 

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