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Radar econômico

Em crise, franceses compram presentes de Natal na internet

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Todos os anos, no Natal, as ruas de Paris se enchem ainda mais de luzes e as belas decorações das lojas funcionam como magnetismo para atrair os clientes para as compras. Não há dúvidas de que, devido à crise, os natais europeus andam menos "gourmands" nos últimos quatro anos. Mas apesar do desempenho ruim na economia, as festas de fim de ano continuam sendo a época mais rentável para os comerciantes, com a internet ganhando cada vez mais a confiança dos consumidores.

Gigantesca árvore de Natal foi instalada na Galeria Lafayette, em Paris.
Gigantesca árvore de Natal foi instalada na Galeria Lafayette, em Paris. REUTERS/Charles Platiau
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Neste contexto difícil de crise, a tendência para 2012 é de estabilidade nas vendas. Para contornar a situação, as lojas não esperaram as tradicionais liquidações de inverno para baixar os preços. As promoções de Natal estão por toda a parte, uma novidade deste ano. Se livros, CDs, DVDs e os produtos eletrônicos continuam sendo opções incontornáveis para presentear, agora chegou a vez de os tablets brilharem sob as árvores de Natal, conforme Charles Bianchi, diretor comercial da loja Fnac.

Neste ano, o calendário ajudou os lojistas: tanto o Natal quanto o Réveillon caem logo depois de um final de semana, dando mais tempo para os retardatários fazerem suas compras de última hora. É nisso que apostam os setores alimentares, que por enquanto ainda não viram as vendas decolarem. Mas quanto aos presentes, se engana quem pensa que vai ter obrigatoriamente de enfrentar longas filas para pagar. Na França, o comércio eletrônico promete entregar os pedidos no dia seguinte ou até no mesmo dia da compra, além de oferecer preços mais em conta. Essas são algumas das vantagens para o consumidor de um setor em que a concorrência que é cada vez maior, como explica Marc Olivier, delegado-gral da Federação do e-commerce e da venda à distância.

As festas de fim de ano são responsáveis por 25% da receita anual do comércio na internet, num total de 9 bilhões de euros neste ano, uma alta de 18% em relação a 2011. As vendas online atualmente representam 7% do total de compras na França, mas alguns setores, como o de viagens ou de moda, chegam a abocanhar 15% do mercado.
 

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