Emergentes não têm candidato forte para o FMI, diz cientista político
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A ministra francesa da Economia, Cristhine Lagarde, esteve nesta segunda-feira no Brasil. A visita faz parte dos esforços da ministra para tentar convencer os países emergentes a apoiar sua candidatura à direção do Fundo Monetário Internacional (FMI). O Brasil e os outros países dos BRICS, ou seja, China, Índia, Rússia e África do Sul, defendem o fim do acordo selado com os Estados Unidos que garante que a direção do FMI deve ser sempre ocupada por um europeu, enquanto a direção do Banco Mundial deve ser reservada a um norte-americano. Para Riordan Roett, diretor do programa de estudos de América Latina da Universidade Johns Hopkins, esse acordo é "um absurdo", mas os países emergentes não conseguem reverter essa situação, pois não têm um candidato forte.