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Festival de Angoulême: usando linguagem de games, álbum suíço leva prêmio de melhor HQ do ano

O suíço Martin Panchaud ganhou no sábado (29) o Fauve d'Or de melhor álbum do ano com "La couleur des choses", anunciou o júri do Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême (sudoeste da França).

Vencedores da 50a edição do Festival de Angoulême, que termina neste domingo (29/02/23).
Vencedores da 50a edição do Festival de Angoulême, que termina neste domingo (29/02/23). AFP - YOHAN BONNET
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Natural de Genebra, Panchaud assina uma história de forma original, utilizando códigos do videogame. O álbum foi publicado inicialmente em alemão.

"É simplesmente incrível. É o meu primeiro festival, ainda estou descobrindo este mundo, estou num túnel desde que cheguei", declarou o autor na noite de sábado no palco do Théâtre d'Angoulême.

"É um livro que foi concebido em Genebra há dez anos e finalizado em Zurique, onde moro. Zurique é uma espécie de encruzilhada de quadrinhos, com muitas influências", disse ele.

Capa de "La Couleur des Choses", de Martin Panchaud, prêmio de melhor álbum do ano.
Capa de "La Couleur des Choses", de Martin Panchaud, prêmio de melhor álbum do ano. © 2022 Éditions çà et là pour l'édition française

Um prêmio especial da edição de 50 anos foi entregue ao japonês Hajime Isayama, autor do best-seller mundial "Attack on Titan".

"Existe um museu 'Attack on Titan' na minha cidade natal, e vou exibir este troféu lá", disse ele, depois de receber um troféu que chamou de "gato fofo".

"A exposição foi realmente extraordinária. Fiquei muito emocionado e mais uma vez agradeço muito", acrescentou.

Prêmios de honra foram concedidos a dois outros mangakás japoneses que vieram a Angoulême por ocasião de exposições dedicadas a eles, Ryoichi Ikegami e Junji Ito.

Apesar da forte participação na seleção de HQs alternativas, o Brasil não levou nenhum prêmio na categoria. 

O Festival de Angoulême fecha as portas na noite de domingo, registrando sucesso, após uma edição restrita em 2022, ainda por conta da pandemia. Apesar do tempo invernal, frio e nublado, o público esteve presente.

O prêmio mais prestigiado do Festival, o Grande Prêmio, foi entregue na quarta-feira ao franco-sírio Riad Sattouf, conhecido pela sua saga "O Árabe do Futuro".

(com informações da AFP)

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