Acessar o conteúdo principal

Quai Branly é 1° grande museu parisiense a reabrir após quarentena; Louvre só em julho

O primeiro grande museu parisiense reabriu, após quase três meses fechado devido às medidas de quarentena flexibilizadas para evitar a propagação do novo coronavírus na França. O Museu do Quai Branly-Jacques Chirac recebe de novo o público a partir desta terça-feira (9), mas o número de entradas é restrito e é aconselhado reservar antecipadamente pela internet. Os outros grandes museus da capital reabrem nas próximas semanas.

Em Paris, o Musée du Quai Branly - Jacques Chirac reabre nesta terça-feira 9 de junho de 2020.
Em Paris, o Musée du Quai Branly - Jacques Chirac reabre nesta terça-feira 9 de junho de 2020. © AP - Christophe Ena
Publicidade

Na primeira fase de relaxamento da quarentena na França, em 11 de maio, apenas os pequenos museus franceses foram autorizados a reabrir. Os outros tiveram que esperar a segunda fase da flexibilização do confinamento para pensar em receber de novo o público, respeitando as medidas de distanciamento social e de segurança sanitária.

O Museu do Quai Branly, também chamado de Museu de Artes e Civilizações da África, Ásia, Américas e Oceania, é o primeiro deles. O público poderá visitar de novo o moderno prédio ao lado da Torre Eiffel e redescobrir as belas coleções permanentes, que incluem muitos objetos dos povos indígenas brasileiros.

A exposição temporária “Helena Rubinstein, a coleção de Madame”, inaugurada em janeiro e interrompida com o confinamento em 17 de março, também foi retomada. A curadora da mostra, Hélène Joubert, em entrevista à RFI, destaca a importância dos objetos adquiridos ao longo da vida por esse ícone da indústria de cosméticos.

"Ela também foi uma colecionadora pioneira e audaciosa da arte africana", diz Joubert. Ela começou a colecionar em 1908 objetos de pouco interesse na época e criou uma coleção mítica, leiloada em 1966. O museu conseguiu reunir 60 das 400 obras que integravam a coleção Rubinstein e que decoravam seus apartamentos em Nova York, Londres e Paris.

Máscaras obrigatórias

Por causa das novas normas sanitárias, o uso de máscaras pelo público é obrigatório. Outra precaução é a redução do número de visitantes.

O Quai Branly só poderá receber ao mesmo tempo no máximo 700 pessoas, isto é, metade do que normalmente. O percurso será balizado para distribuir o público entre as várias salas do museu.

Apesar de todas as restrições, o público aguardava impaciente a reabertura. "A arte fez falta durante o confinamento", declarou uma frequentadora assídua à radio France Info.

A reabertura do Quai Branly servirá de teste para os outros grandes museus parisienses. O Museu d’Orsay volta a funcionar em 23 de junho e o Museu do Louvre, que será uma das últimas instituições culturais francesas a reabrir suas portas, em 6 de julho.

A expectativa é que o público volte em peso para diminuir os enormes prejuízos provocados pela quarentena. Mas, em um primeiro momento, os museus poderão contar apenas com turistas franceses ou europeus, com a reabertura das fronteiras internas do continente a partir de 15 de junho.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.