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Na balada cultural desta semana pela Europa, vamos a Londres ver as fotos de Dennis Hopper, um ícone da contra-cultura americana. No país basco, em terras mais quentes, descobrimos as pinturas de Georges Braque, um dos artistas mais importantes do século 20. Em seguida, direção Mônaco, onde o novo museu do principado expõe um casal de artistas, Gilbert&George, que são tudo, menos bem comportados.  

Andy Warhol, Henry Geldzahler, David Hockney e Jeff Goodman em 1963.
Andy Warhol, Henry Geldzahler, David Hockney e Jeff Goodman em 1963. Dennis Hopper
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Irving Blum and Peggy Moffit em 1964.
Irving Blum and Peggy Moffit em 1964. Dennis Hopper

O ator e diretor americano Dennis Hopper marcou a história do cinema underground dos anos 60 com seu filme cult “Easy Rider” falando de liberdade motos, drogas, money e amizade!

O que nem todo mundo sabe é que ele adorava fotografar. Depois de sua morte, em 2010, foram descobertos 400 clichês que vão de portraits de amigos famosos como o ator Paul Newman, ou os pintores Andy Warhol e Robert Rauschenberg, a cenas cotidianas e históricas como, por exemplo, a famosa marcha de Martin Luther King, em 1965.

São esses clichês em branco e preto,  que a Royal Academy of Art de Londres está exibindo de 26 de junho a 19 de outubro. O nome da mostra é "Lost Album", uma oportunidade única para mergulharmos no universo da contracultura de um dos artistas mais sensíveis de sua geração.

50 anos sem Braque...

Ele foi o pai do cubismo e o precursor das colagens. O francês Georges Braque, amigo de Picasso, é                

"La Nappe Rouge", natureza morta de Georges Braque.
"La Nappe Rouge", natureza morta de Georges Braque.

homenageado com a maior retrospectiva de sua carreira já realizada na Espanha, no Museu Guggenheim de Bilbao. A mostra dá uma pincelada magistral na obra de Braque, um dos nomes mais importantes da avant-garde do século 20.

São 250 pinturas que cobrem o seu percurso, desde o Fauvismo até suas ultimas séries inspiradas em interiores, pássaros e paisagens de Varengeville, na França.

A curadora da mostra, Brigitte Léal, explica que "esta é uma exposição que retoma a mostra apresentada em Paris, em setembro de 2013, porém, não é uma cópia. Ela foi enriquecida com muitas outras obras, mesmo se respeitamos o percurso da retrospectiva de Braque, do fauvismo do começo do século até suas últimas paisagens realizadas na Normandia, nos anos 60. Entre os novos trabalhos, o destaque é "O Grande Nu", em grande formato, um conjunto de peças de gesso pintadas, inéditas, de uma coleção particular...  Descobrimos assim outras obras de Braque que são valorizadas pelas salas esplêndidas do museu".

De 13 de junho a 21 de setembro, o universo maravilhoso de Georges Braque espera ser descoberto no Guggenheim de Bilbao.

Dois G e um só universo

"Hairy", de Gilbert&George, obra realizada em 1989.
"Hairy", de Gilbert&George, obra realizada em 1989. Gilbert&George

 Há 40 anos o casal de artistas Gilbert & George, o primeiro, italiano, o segundo, inglês, estremecem a cena contemporânea com sesus trabalhos que acompanham o movimento da sociedade e suas transformações. Sempre com uma visão provocante, contemplativa, louca, sensual e intensa.

Desde que se encontraram na St Martin’s School of Art de Londres, em 1967, Gilbert & George vivem e trabalham juntos em um espírito de total independência artística. Eles não seguem nenhum estilo, tendência, escola, movimento, doutrina, marcando sua carreira de quatro décadas por uma liberdade plena. 

As 46 obras expostas espalhadas pelos três andares da Villa Paloma pertencem à coleção particular de uma familia de Mônaco.

                                                                     Dica musical da semana

Ouça Christine and The Queens cantando "Paradis Perdus:

 

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