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Os Encontros da Fotografia de Arles, no sul da França, começam nesta segunda-feira com 50 exposições no programa. Quase todas são dedicadas à fotografia em preto e branco, o tema desta edição. O Agenda Europa desta semana também fala sobre uma mostra que permite aos visitantes ouvirem a música dos quadros de Vermeer e um festival de jazz tradicional no sudeste da França.

Fotografia feita por Sergio Larrain na rua principal de Corleone, na Sicília, em 1959.
Fotografia feita por Sergio Larrain na rua principal de Corleone, na Sicília, em 1959. Sergio Larrain/Magnum Photos
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Começa nesta segunda-feira, 1° de julho, mais uma edição dos Encontros da Fotografia de Arles, no sul da França. Um dos maiores festivais de fotografia do mundo, o evento apresenta este ano 50 exposições, além de debates e oficinas com grandes fotógrafos de todo o mundo.

O diretor do evento, François Hébel, construiu uma programação em torno do tema preto e branco. "Trata-se de um gênero que lentamente desapareceu sem que percebêssemos, mesmo havendo artistas que continuam a utilizá-lo regularmente, tanto com técnicas digitais quanto analógicas. Eu quis pesquisar um pouco sobre essa produção e descobri verdadeiras pérolas", diz ele.

Em entrevista à RFI, Hébel explicou que entre os destaques estão a primeira retrospectiva de Sergio Larrain,  fotógrafo chileno que durante toda a sua vida se recusou a expor seu trabalh, e um novo trabalho do japonês Hiroshi Sugimoto.

Pintura

Qual é a trilha sonora de um quadro de Vermeer? A resposta está na mostra inaugurada esta semana pela National Gallery de Londres. O museu reúne três quadros do célebre pintor holandês que retratam jovens mulheres tocando música, além de trabalhos de outros artistas do século 17 e raros instrumentos musicais da época. Mas a curadora Betsy Wieseman explica que a grande novidade desta mostra é o programa de concertos ao vivo, três vezes por semana.

"Um terço das pinturas de Vermeer têm instrumentos musicais ou referências à música, um pouco mais do que a média de seus contemporâneos. Conhecemos os compositores que viveram naquela época e algumas das partituras. Mas nessa mostra podemos ouvir essa música tocada nos instrumentos da época e entender que essas melodias foram originalmente concebidas para serem ouvidas em um ambiente pequeno e doméstico e não em uma grande sala de concerto", afirma ela.

Música

Ícone dos anos 70 que voltou à moda graças ao filme "Sugar Man", vencedor este ano do Oscar de melhor documentário, o cantor folk Rodriguez é uma das atrações do tradicional festival de jazz de Vienne.

Até o dia 15 de julho, o teatro romano dessa cidadezinha no sudeste da França abriga shows de nomes consagrados como o guitarrista mexicano Santana, o pianista cubano Roberto Fonseca ou os americanos Chick Corea e Dee Dee Bridgewater. O programa inclui ainda os brasileiros Marcos Valle e Lucas Santtana.

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