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Imprensa

Risco de infarto é maior durante festas de fim de ano

A poucos dias do Natal, a imprensa francesa desta quinta-feira (20) entra em clima de festa, mas também traz matérias sobre os excessos e erros a serem evitados neste fim de fim ano.

Segundo pesquisa realizada na Suécia, a maior incidência de infartos acontece no Natal.
Segundo pesquisa realizada na Suécia, a maior incidência de infartos acontece no Natal. RFI
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"No Natal, um pico de infarto previsto às 22 horas" é manchete no jornal Le Figaro. O diário traz uma matéria sobre um estudo publicado no British Medical Journal que aponta que o risco de acidentes cardíacos é maior durante as festas de fim de ano.

De acordo com os pesquisadores das universidades de Lund, Estocolmo, Uppsala e Orebro, na Suécia, o risco máximo acontece em torno das 22 horas. Um estudo realizado com 283 mil pessoas que deram entrada em hospitais suecos com infarto do miocárdio, entre 1998 e 2013, aponta que a maior incidência de acidentes cardíacos acontece na noite do 24 de dezembro - uma alta de 37% em relação ao resto do ano - seguido pela noite do Ano Novo - com uma alta de 20%.

Segundo os autores da pesquisa, a maior incidência desses acidentes cardíacos pode ser ser explicada pelos excessos de bebidas alcoólicas e alimentação nesta época do ano. O risco aumenta conforme o avanço da idade e em pessoas que sofrem de diabetes ou de doenças do coração, destaca Le Figaro.

Entrevistado pelo diário, o cardiologista francês Pierre Aubry descarta a possibilidade de evitar as festas de fim de ano, mas recomenda moderação nos jantares e também o controle das emoções. Além disso, sugere que as pessoas procurem o pronto-socorro logo que forem detectados sintomas como dores ou sensação de pressão no peito, no ombro ou braço esquerdos, falta de fôlego ou desmaios.

74% dos brinquedos comprados online têm defeitos

Em relação aos perigos relacionados às festas de fim de ano, o jornal Le Parisien se concentra nos riscos ocasionados por presentes para as crianças. "Alerta sobre os brinquedos comprados na internet", é a manchete no diário.

Um teste inédito realizado neste ano por um órgão francês, a Direção Geral da Concorrência, do Consumo e da Repressão às Fraudes, mostrou que quatro em cada dez brinquedos fabricados fora da Europa e vendidos na internet representam um perigo. Comercializados em grandes plataformas de vendas online, como Amazon, Fnac, eBay e AliExpress, 74% dos produtos são defeituosos e 39% representam riscos para as crianças.

Entre materiais tóxicos ou peças que quebram facilmente e podem resultar em asfixia e sufocamento caso sejam engolidas por bebês e crianças, "suspeite dos brinquedos que você vai colocar debaixo de sua árvore de Natal", sugere a matéria. Aliás, o diário lembra que até mesmo com os pinheiros todo o cuidado é pouco: em várias guirlandas elétricas vendidas online foram detectados riscos de choques ou de incêndio, adverte Le Parisien.

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