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Brasil/ Zika/Rio 2016

COI satisfeito com preparativos do Rio-2016 apesar do vírus zika

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, expressou nesta terça-feira (2), em Los Angeles, confiança nos preparativos para os Jogos Olímpicos Rio-2016, apesar da epidemia do vírus zika que afeta o Brasil. Ele fez a declaração um dia depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado estado de emergência mundial contra a microcefalia.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach. Fernando Frazão/ Agência Brasil
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"Nós saudamos a decisão da OMS que permitirá aumentar ainda mais as precauções contra o vírus e proporcionar mais recursos para lutar contra ele", disse Thomas Bach durante uma visita a Los Angeles, uma das quatro cidades que estão na disputa para sediar os Jogos Olímpicos de 2024. O Presidente do COI garantiu que mantém contato estreito com a OMS e com os comitês olímpicos nacionais. "Cada comitê nacional, por sua vez, está em contato com as autoridades de saúde de seu país", detalhou Bach. Ele ressaltou que "não há proibição de viagens", lembrando que Jogos Olímpicos no Brasil serão celebrados no inverno, temporada que não é o período propício de reprodução dos mosquitos Aedes aegypti.

"Tudo isto nos deixa com muita confiança: quando os Jogos começarem no Rio, as condições serão boas para os atletas e os espectadores", prevê.

Alerta mundial da OMS

A OMS classificou na segunda-feira (1) a microcefalia, que é provavelmente provocada pelo vírus zika, uma "emergência de saúde pública de proporção mundial". A organização confirmou que até ontem foram detetados casos do vírus em 25 países, mas o Brasil é o mais afetado.

A decisão da OMS levou o chefe da Casa Civil do Brasil, Jacques Wagner, a desaconselhar as mulheres grávidas a viajar ao Rio para assistir os Jogos Olímpicos, que acontecem de 5 a 21 de agosto.

Já o presidente do COI descartou a hipótese dos atletas se recusarem a participar das Olimpíadas no Brasil por causa do vírus zika. "Não penso que isto possa acontecer. Todas as medidas foram adotadas, pois o Brasil está determinado e ainda restam seis meses para resolver o problema", disse.

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