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Venezuela

Em Davos, Macri se diz disposto a ajudar a Venezuela

O presidente argentino Mauricio Macri, garantiu, nesta quinta-feira (25), no Fórum de Davos que seu país está disposto a ajudar a Venezuela "em tudo que puder", mas pediu antes que sejam realizada eleições livres e transparentes no país.

Mauricio Macri discursa no Fórum Econômico de Davos em 25 de janeiro de 2018.
Mauricio Macri discursa no Fórum Econômico de Davos em 25 de janeiro de 2018. REUTERS/Denis Balibouse
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"[Ajudaremos] em tudo o que pudermos, mas deve haver eleições livres e transparentes o mais rápido possível", disse ele, respondendo perguntas sobre proposta da Colômbia de lançar um plano econômico de emergência para Venezuela com participação internacional.

A Assembléia Constituinte Nacional da Venezuela, que governa o país com poderes absolutos e em que a oposição não está representada, foi convocada para avançar as eleições presidenciais nos primeiros quatro meses deste ano, em que Nicolás Maduro procurará a reeleição.

A antecipação dessas eleições foi rejeitada pelo Grupo Lima (que reúne 14 países da América Latina e do Caribe), bem como pelos Estados Unidos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma queda de 15% para a economia venezuelana neste ano, bem como uma inflação de 13.000%.

Em 2017, o PIB venezuelano fechou em baixa de -14% e, em 2016, de -16,5%, de acordo com o FMI.

O ministro da Fazenda colombiano, Mauricio Cárdenas, que também está em Davos, garantiu que o colapso da economia venezuelana é iminente e pediu um plano "para o dia seguinte", com a participação de instituições multilaterais.

Macri fechou nesta quinta uma passagem de pouco mais de um dia por Davos, onde teve diversos encontros com grandes empresários para atrair investimentos para o seu país.

"Experimento populista"

Em um discurso para um seleto grupo de empresários e líderes políticos, Macri disse que a Argentina deixou para trás o "experimento populista", em referência ao governo de sua antecessora Cristina Kirchner.

Ele também se referiu às negociações comerciais longas e complexas entre os países da União Europeia e o Mercosul, que duram quase duas décadas.

"Estamos perto, muito perto", disse Macri, que se reunirá em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron, na sexta-feira. Ele disse esperar "boas notícias" dele sobre o tema.

A França está particularmente preocupada com o impacto do acordo sobre o seu setor agropecuário, e os sindicatos europeus no setor estão empenhados em evitar a inclusão de produtos agrícolas no acordo.

Macri também fez um balanço econômico otimista de sua presidência, com um crescimento esperado de 2,5% do PIB em 2018, de acordo com as últimas projeções do FMI.

(Com informações da AFP)

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