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Charles Manson

Relembre a história do homicida Charles Manson, morto aos 83 anos

O homicida americano Charles Manson, líder do grupo que assassinou a atriz Sharon Tate em 1969, morreu neste domingo (21), aos 83 anos. Segundo a penitenciária na Califórnia, Manson faleceu de causas naturais em um hospital local.

Foto de arquivo do psicopata Charles Manson, em 25 de agosto de 1989.
Foto de arquivo do psicopata Charles Manson, em 25 de agosto de 1989. Fuente: Reuters.
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Manson, um dos criminosos mais conhecidos nos Estados Unidos, liderava uma seita apocalíptica que cometia assassinatos aleatórios em bairros ricos e majoritariamente brancos de Los Angeles no fim da década de 1960. O objetivo era culpar a população negra e provocar uma guerra racial na cidade.

O psicopata, que nunca demonstrou remorso, estava na prisão havia mais de 40 anos. Ele foi condenado à morte em 1971, ao lado de quatro de seus discípulos, pelo assassinato de sete pessoas, incluindo Sharon Tate, esposa do cineasta Roman Polanski, que estava grávida de oito meses e meio, em agosto de 1969. As condenações foram comutadas para prisão perpétua.

Ao longo dos anos, Manson, que já foi considerado o homem mais perigoso do mundo pela revista Rolling Stone, solicitou liberdade condicional 12 vezes, mas foi rejeitado e obrigado a esperar até 2027 para fazer um novo pedido. No fim de 2014, ele pediu autorização para casar com uma mulher de 26 anos, Afton Elaine Burton, que o visitava na cadeia, mas a cerimônia não ocorreu.

Uma "família" de assassinos

Após anos tribulados entrando e saindo da prisão por diversos crimes, Manson se mudou para São Francisco no auge do movimento hippie. O psicopata logo se estabeleceu como líder de uma comunidade alimentada por drogas e se cercou de seguidores, a maioria mulheres, a quem ele chamava de família.

O grupo se estabeleceu em um rancho no Vale da Morte, na Califórnia, sem muito contato com a sociedade. Foi aí que Manson desenvolveu uma obcessão pelos Beatles, e começou a pregar uma filosofia deturpada baseada nas músicas do grupo e no Livro do Apocalipse da Bíblia.

Se descrevendo como a reincarnação de Jesus Cristo, Manson ordenou uma série de assassinatos que provocou uma onda de pânico na Califórnia na época.

Hoje, mais de 40 anos depois, os crimes da "família" Manson ainda provocam um fascínio mórbido, alimentado por livros, músicas, circuitos turísticos, sites e filmes.

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