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EUA liberam milhares de documentos secretos sobre assassinato de Kennedy

O governo norte-americano liberou 2.891 documentos até então secretos relativos ao assassinato do jovem presidente John F. Kennedy (JFK) em Dallas, no Texas, em novembro de 1963.

Documentos sobre morte de Kennedy não devem acabar com teorias da conspiração
Documentos sobre morte de Kennedy não devem acabar com teorias da conspiração REUTERS/File Photo
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Mais de meio século após a morte de JFK em 22 de novembro de 1963 em Dallas, Texas, o governo Trump publicou no site do Arquivo Nacional dos EUA, na quinta-feira (26) à noite, 2.891 documentos até então secretos sobre o assassinato do então jovem John Kennedy. Trump, no entanto, adiou por seis meses a divulgação de certos documentos considerados "muito sensíveis".

Por solicitação de alguns setores do governo e das agências de inteligência norte-americanas, o presidente norte-americano autorizou ainda reter temporariamente outros 200 documentos do lote. Ele deu seis meses para que o serviço secreto exponha as razões que justifiquem a retenção desses documentos, segundo as fontes.

Uma comissão de investigação do governo dos Estados Unidos chegou à conclusão de que o assassinato de John Kennedy foi mesmo cometido por um franco-atirador solitário, o ex-soldado Lee Harvey Oswald.

O veredito não pôs fim à especulação sobre a existência de um complô para Kennedy.

"Neurótico maníaco desleal ao seu país”

Um dos documentos publicados revela que a União Soviética considerava Oswald um "neurótico maníaco desleal ao seu país e a tudo mais", de acordo com um memorando do FBI sobre reações soviéticas ao assassinato.

O FBI avisou a polícia de Dallas sobre ameaça de morte contra Oswald. No entanto, as autoridades falharam em proteger o suposto assassino de Kennedy, morto por um dono de boate quando era transferido para a prisão.

Outros documentos revelam que a União Soviética temia que os Estados Unidos, taxados de "irresponsáveis", pudessem lançar um míssil. Já um memorando da CIA informa que o embaixador de Cuba para os Estados Unidos reagiu com alegria à morte de Kennedy.

Além disso, os documentos revelam que os soviéticos temiam que este assassinato pudesse “servir de mero pretexto para parar as negociações com a União Soviética, atacar Cuba e depois espalhar a guerra".

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