Tempestades em Santiago do Chile deixam mortos e desaparecidos
A capital Santiago foi alvo de fortes tempestades desde o sábado passado (25) que causaram a morte de três pessoas, deixando 19 desaparecidas. Falta água na maioria dos bairros e as aulas foram suspensas.
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Mais de um milhão de lares na região metropolitana de Santiago estão sem água potável. O problema afeta cerca de 5 milhões de pessoas e nem as autoridades nem a companhia distribuidora, Águas Andinas, podem dizer ao certo quando a situação vai voltar ao normal.
No fim de semana a capital chilena foi alvo de temporais fortíssimos, um fato anormal nesta época do ano, em pleno verão. As altas temperaturas dos últimos dois meses provocaram seca nas terras e nos rios que vazam na pré-Cordilheira dos Andes em torno da capital.
As águas violentas arrastaram pedras e terra, que acabaram entupindo as reservas de água potável e poluíram o rio Maipo, o que obrigou a companhia distribuidora a cortar o fornecimento devido aos riscos de contaminação.
Grande parte dos habitantes de Santiago do Chile voltaram para casa neste fim de semana, após as férias de verão. As autoridades anunciaram o adiamento da volta às aulas, que deveria ser nesta semana. As empresas que não puderem garantir condições sanitárias aceitáveis aos funcionários, também devem restringir ou suspender suas atividades.
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