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Tempestades em Santiago do Chile deixam mortos e desaparecidos

A capital Santiago foi alvo de fortes tempestades desde o sábado passado (25) que causaram a morte de três pessoas, deixando 19 desaparecidas. Falta água na maioria dos bairros e as aulas foram suspensas.

Habitantes caminham em uma estrada destruída pelas chuvas em 26 de fevereiro de 2017
Habitantes caminham em uma estrada destruída pelas chuvas em 26 de fevereiro de 2017 Reuters/Stringer
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Mais de um milhão de lares na região metropolitana de Santiago estão sem água potável. O problema afeta cerca de 5 milhões de pessoas e nem as autoridades nem a companhia distribuidora, Águas Andinas, podem dizer ao certo quando a situação vai voltar ao normal.

No fim de semana a capital chilena foi alvo de temporais fortíssimos, um fato anormal nesta época do ano, em pleno verão. As altas temperaturas dos últimos dois meses provocaram seca nas terras e nos rios que vazam na pré-Cordilheira dos Andes em torno da capital.

As águas violentas arrastaram pedras e terra, que acabaram entupindo as reservas de água potável e poluíram o rio Maipo, o que obrigou a companhia distribuidora a cortar o fornecimento devido aos riscos de contaminação.

Grande parte dos habitantes de Santiago do Chile voltaram para casa neste fim de semana, após as férias de verão. As autoridades anunciaram o adiamento da volta às aulas, que deveria ser nesta semana. As empresas que não puderem garantir condições sanitárias aceitáveis aos funcionários, também devem restringir ou suspender suas atividades.

 

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