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México/EUA

Próximo de Donald Trump se torna chefe da diplomacia do México

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, nomeou na quarta-feira (4) Luis Videgaray como secretário das Relações Exteriores. Considerado como um próximo das equipes de Donald Trump, o novo chefe da diplomacia foi o responsável pela visita do futuro presidente dos Estados Unidos ao México, em agosto de 2016.

Luis Videgaray (d) ao lado do presidente Enrique Peña Nieto durante cerimônia de posse como chefe da diplomacia mexicana
Luis Videgaray (d) ao lado do presidente Enrique Peña Nieto durante cerimônia de posse como chefe da diplomacia mexicana REUTERS/Edgard Garrido
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Videgaray, um economista de 48 anos, substitui Claudia Ruiz Massieu. Ex-secretário da Fazenda, ele havia deixado o cargo em setembro sob fortes críticas, após ter organizado a polêmica visita de Trump ao México.

A viagem foi histórica, pois pela primeira vez um representante de governo mexicano recebia um candidato presidencial americano. Até então, a tradição era marcada por encontros na Casa Branca após a posse do presidente eleito.

Na época, Peña Nieto chegou a assinalar que a decisão de receber Trump havia sido, “talvez”, precipitada. Alguns meses antes dessa viagem o republicano declarou que os mexicanos eram “estupradores”.

Aproximação com Washington

A missão do novo chefe da diplomacia parece ser claramente a de promover uma aproximação do México com Washington. Ao anunciar sua nomeação, Peña Nieto disse que diante da mudança de governo nos Estados Unidos em 20 de janeiro, "a instrução do secretário Videgaray é acelerar o diálogo e os contatos para que, desde o primeiro dia da nova administração [americana], possam ser estabelecidas as bases de uma relação construtiva de trabalho".

De acordo com o presidente, a prioridade é fortalecer os vínculos bilaterais em segurança, comércio e migração, mas sempre "promovendo os interesses do México e sem prejuízo de nossa soberania e da dignidade dos mexicanos".

Para o historiador a analista político José Antonio Crespo, o retorno de Videgaray ao governo está diretamente ligado à sua relação privilegiada com as equipes do novo presidente dos Estados Unidos. “Trump confia nele. No entanto, não é porque Videgaray é a pessoa indicada para dirigir as negociações que as coisas vão melhorar para o México", comentou.

 

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