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Venezuela/Vaticano

Venezuela decide com Vaticano o futuro político do país

Está prevista para esta sexta-feira (11) a segunda reunião intermediada pelo enviado do Vaticano, Claudio Maria Celli, entre governo e oposição da Venezuela. A expectativa por resultados favoráveis à estabilidade política no país é alta, mas a probabilidade de que isso ocorra ainda é motivo de dúvidas diante da lentidão na tomada de ações concretas por parte dos atores políticos.

Protesto de estudantes contra o governo do presidente Nicolas Maduro.
Protesto de estudantes contra o governo do presidente Nicolas Maduro. REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Elianah Jorge, correspondente da RFI Brasil na Venezuela

A oposição aguarda respostas a curto prazo sobre as quatro frentes de negociação determinadas no primeiro diálogo, que foi realizado no fim de outubro. Um dos principais temas é a libertação dos presos políticos e a definição de um cronograma eleitoral de acordo com as regras da Constituição.

De acordo com o deputado Diosdado Cabello, a segunda pessoa de maior importância no chavismo, a oposição passou uma lista de 140 presos políticos e pede que sejam libertados já. Entre os encarcerados está Leopoldo López, sentenciado a 14 anos de prisão.

O secretário-executivo da coligação opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Chúo Torrealba, declarou que termina nesta sexta-feira a trégua acordada com o Vaticano porque os venezuelanos precisam de soluções urgentes.

Oposição estuda retomar as ruas para protestar

Caso o diálogo não gere resultados concretos e imediatos, a oposição pretende reativar os protestos nas ruas, adiados a pedido de Maria Celli, além de fazer um julgamento político do presidente Nicolás Maduro.

A tensão política na Venezuela aumentou após o adiamento por tempo indeterminado do referendo revogatório solicitado pela oposição. Através desse processo, a população iria avaliar se seriam convocadas ou não novas eleições presidenciais.

Além da delicada situação política, a Venezuela enfrenta profundos problemas econômicos e sociais, entre eles a falta de alimentos e de remédios, motivos pelos quais a oposição pede que seja liberado um corredor humanitário para o envio desses artigos.
 

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