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Imprensa

Imprensa francesa em estado de choque com eleição de Donald Trump

Toda a mídia francesa fez plantão na madrugada desta quarta-feira (9) para acompanhar o resultado das eleições americanas. Rádios, televisões e jornais de todo o país transmitiram ao vivo e em estado de choque o dramático duelo entre a candidata democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, que foi eleito o novo presidente dos Estados Unidos.

Capa do jornal Le Figaro desta quarta-feira (9).
Capa do jornal Le Figaro desta quarta-feira (9). Le Figaro/Reprodução
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Por conta do horário de fechamento das edições, os jornais franceses que chegaram às bancas nesta manhã ainda não tinham o resultado final das eleições à Casa Branca. Entretanto, as manchetes de todos os sites de notícias estampam a conquista de Donald Trump.

O jornal Libération, lembra que todas as pesquisas e análises apontavam, até ontem, a derrota de Donald Trump para Hillary Clinton. Mas o republicano conseguiu inverter a tendência e se tornou, na manhã desta quarta-feira, o novo presidente dos Estados Unidos.

Em outra matéria, mais bem-humorada, Libé diz que, se algo consola os americanos, cidadãos de cinco Estados poderão esquecer a vitória do republicano consumindo maconha. Em uma votação paralela, cidadãos de cinco Estados aprovaram o uso recreativo da cannabis: Califórnia, Massachussets, Maine, Arizona e Nevada.

Presidente tem a missão de curar feridas da sociedade americana

Já o site do jornal Le Figaro começa a analisar os cenários pós-eleições, em especial, a polarização que vive a sociedade americana depois de uma virulenta campanha eleitoral. Para o diário conservador, tanto Trump como Hillary reacenderam conflitos que estão criando uma grave divisão na sociedade americana. "O sucessor de Barack Obama vai ter a missão de tratar dessas feridas", publica Le Figaro em seu site.

O site do jornal Le Monde também se dedica a analisar as possíveis consequências destas eleições. Segundo o diário centrista, a campanha eleitoral de 2016 foi a mais "feia" da história do país e vai deixar marcas, tanto na sociedade americana, quanto na imagem dos Estados Unidos no exterior.

O jornal se diz aliviado que esta "temporada de pesadelos" finalmente terminou. Agora, completa Le Monde, o país deve não somente olhar para o futuro, mas também se olhar no espelho. Oito anos depois de ter conquistado uma imagem progressista com a eleição de Barack Obama, "os Estados Unidos parecem ter caído na armadilha da violência política, da mentira generalizada, do populismo, enfim, a da contra-democracia", escreve Le Monde.

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