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Estados Unidos/eleições

Eleição de Trump preocupa europeus, mas UE diz que vai trabalhar com novo presidente

Líderes na França e na Alemanha estão em estado de choque com a chegada do republicano ao poder, mas a UE se diz disposta a "avançar" com o novo presidente eleito dos EUA.

O chanceler francês Jean Marc Ayrault
O chanceler francês Jean Marc Ayrault REUTERS/Eduardo Munoz
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O ministro francês das Relações Exteriores, Jean Marc Ayrault, disse nesta quarta-feira (9) que as declarações de Trump durante a campanha preocupava o país. Segundo ele, é preciso saber quais são as intenções do novo presidente. “Sua personalidade é uma interrogação”, declarou. “Vivemos em um mundo de incertezas, perigoso, que se transforma profundamente. Precisamos trabalhar juntos pelo equilíbrio e pela paz”, disse.

A chefe da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, parabenizou Trump em sua conta no Twitter. Seu marido, Louis Aliot, vice-presidente da Frente Nacional, qualificou a vitória de Trump como uma “banana à elite arrogante”.

Para a ministra alemã da Defesa, Ursula von der Leyen, é um choque “enorme”. O líder do partido alemão, CDU, Norbert Röttge, também falou de uma situação com muitas “incertezas” do ponto de visto geopolítico. “Ainda não temos ideia do que fará esse homem, que representa o ódio”, declarou.

A representante da União Europeia para as relações exteriores, Federica Mogherini, declarou que as relações entre a Europa e os Estados Unidos são mais fortes do que qualquer mudança política. "Vamos continuar a trabalhar juntos para redescobrir a força da Europa.”

O presidente François Hollande falará sobre o resultado das eleições americanas depois do Conselho de Ministros, que termina no final da manhã.

Rússia e China enviam mensagem a Trump

O presidente russo Vladimir Putin enviou um telegrama a Donald Trump e disse esperar que as relações entre a Rússia e os Estados Unidos avancem e "que um trabalho mútuo seja feito para que seja estabelecido um diálogo construtivo entre Moscou e Washington".

Já a China declarou que trabalhará com o futuro presidente americano para um “desenvolvimento sólido e estável” das relações diplomáticas bilaterais.

 

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