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Eleição presidencial no Haiti adiada por motivos de segurança

As autoridades eleitorais do Haiti adiaram, nesta sexta-feira (22), as eleições à presidência previstas para domingo no país, em meio aos protestos da oposição nas ruas e às denúncias de fraude eleitoral.

Manifestação em Porto Príncipe, Haiti, no dia 19 de janeiro de 2016.
Manifestação em Porto Príncipe, Haiti, no dia 19 de janeiro de 2016. REUTERS/Andres Martinez Casares
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O presidente do Conselho Eleitoral Provisório, Pierre-Louis Opont, disse que as eleições foram suspensas, por "razões de segurança". O segundo turno das eleições presidenciais e legislativas parciais estava previsto domingo, mas a oposição organizou várias manifestações para denunciar "um golpe de Estado eleitoral".

Os opositores alegam que o processo estaria previamente combinado para favorecer o sucessor do oficialismo, Jovenel Moise.

Pierre-Louis Opont justificou a anulação das eleições, a menos de 48 horas de seu início, devido ao "conjunto de incidentes e de atos violentos contra a infraestrutura do conselho".

Protestos têm incêndios de carros e confrontos com policia

Várias zonas eleitorais foram incendiadas no interior do país na madrugada desta sexta-feira e, na capital Porto Príncipe, multidões protestaram, ateando fogo em carros e confrontando a polícia.

No primeiro turno das eleições presidenciais de 25 de outubro, o candidato oficialista Jovenel Moise recebeu 32,7% dos votos, contra 25,29% para o opositor Jude Celestin.

Este último, que optou por não fazer campanha, afirmou à AFP, na segunda-feira, que se recusava a participar da eleição no domingo.

 

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