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EUA/Ação militar na Síria

Obama se prepara para intervenção unilateral na Síria

Depois que o Parlamento britânico votou contra uma intervenção militar na Síria, os Estados Unidos começam a cogitar uma intervenção unilateral no país. De acordo com a Casa Branca, o presidente Barack Obama estuda a possibilidade de ação militar considerando apenas os interesses norte-americanos e consulta o Congresso sobre as possibilidades disponíveis.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em coletiva de imprensa, no dia 9 de agosto
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em coletiva de imprensa, no dia 9 de agosto REUTERS/Jonathan Ernst
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Para justificar a iniciativa, Washington garante ter interceptado comunicações entre oficiais sírios que provam que o governo teria utilizado armas químicas no ataque que matou ao menos 300 pessoas na periferia de Damasco, no último dia 21. Os dados, porém, não seriam suficientes para responsabilizar Bashar al-Assad. Essas provas devem ser apresentadas pelo serviço de inteligência ainda nesta sexta-feira, mas, nas conversas com congressistas, Obama já teria aberto parte das informações.

A oposição republicana ainda espera que o Congresso seja formalmente consultado antes do início de uma operação militar, mas historicamente, os presidentes dos Estados Unidos ignoram a resolução de 1979 que condiciona o uso das armas em território estrangeiro ao aval do Legislativo.

Além da Grã-Bretanha, os Estados Unidos veem a Alemanha reticente quanto a uma intervenção militar na Síria. O presidente François Hollande declarou nesta sexta-feira que irá à guerra independentemente da posição britânica, mas a opinião pública francesa está dividida. Apesar da coalizão internacional dar sinais de desmoronamento, o general Chuck Hagel, secretário norte-americano da Defesa, declarou que continua a buscar um acordo para uma ação internacional coordenada. Mas, a Casa Branca dá sinais de que poderá agir sozinha: um quinto destroyer acaba de se juntar à esquadra do Mediterrâneo, de onde devem sair os aviões para bombardear a Síria.
 

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