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Venezuela/Chavez

Chávez desmente rumores sobre sua morte e anuncia volta a Caracas

O presidente venezuelano Hugo Chávez deu uma entrevista telefônica para desmentir os rumores sobre sua morte. O chefe de Estado, que está sendo submetido a um tratamento contra o câncer em Cuba, aproveitou a ocasião para anunciar seu retorno a Caracas na próxima quinta-feira. A oposição critica o líder que, seis meses antes das presidenciais, governo o país à distância. 

Foto de Hugo Chavéz ao lado de sua filha, Rosa Virginia, divulgada nessa segunda-feira, desmente os rumores sobre a piora de seu estado de saúde.
Foto de Hugo Chavéz ao lado de sua filha, Rosa Virginia, divulgada nessa segunda-feira, desmente os rumores sobre a piora de seu estado de saúde. REUTERS/Estudios Revolucion/Handout
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Depois de nove dias sem dar notícias, Hugo Chávez telefonou na noite dessa segunda-feira à televisão publica venezuelana para acabar com os boatos sobre sua morte. “Parece que vamos ter que nos acostumar com esses rumores (...) que fazem parte de uma guerra psicológica, uma guerra suja”, disse o presidente, que confessa, inclusive, ter ligado para sua mãe para tranqüilizá-la após a divulgação de informações sobre a piora de seu estado de saúde.

Durante a entrevista, o líder também disse que regressará na quinta-feira a Caracas, mas avisou que voltará a Cuba para continuar os procedimentos médicos. O líder está na capital cubana recebendo um tratamento de radioterapia contra um câncer. O governo Venezuela também divulgou foto de Chávez vestindo trajes esportivos e caminhando em um jardim em Havana com sua filha.

As declarações feitas por Chávez confirmam sua intenção de tentar se reeleger na eleições de outubro. Uma pesquisa do instituto Hinterlaces realizada no dia 18 de abril mostra que o atual presidente, no poder desde 1999, tem grandes chances de conquistar um novo mandato. Ele aparece com 53% das intenções de voto, contra 34% para seu rival direto, Henrique Capriles.

A oposição vem criticando o presidente, que dirige o país à distância. “Governar por Twitter, ratificar leis por Twitter sem consultar ninguém é um insulto ao nosso povo”, declarou Capriles.
 

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