Strauss-Kahn é solto sob fiança milionária de 1 milhão de dólares
Um milhão de dólares em dinheiro vivo, mais cinco milhões de dólares de garantia e vigilância constante em Nova York. Com essas condições, o tribunal de Manhattan, em Nova York, decidiu libertar Dominique Strauss-Kahn sob fiança. A próxima audiência será dia 6 de junho. Ele foi formalmente indiciado e vai responder pelas acusações de agressão sexual contra uma camareira do hotel onde o ex-chefão do FMI estava hospedado.
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O ex-diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, teve decretada a liberdade sob fiança no valor de US$ 1 milhão, desde que permaneça em prisão domiciliar à espera de seu julgamento por agressão sexual e tentativa de estupro contra uma camareira, em Nova York. DSK, como é conhecido na França, está preso desde sábado.
Ele foi formalmente indiciado e vai ser julgado pelas acusações. A mulher de Strauss-Kahn, a conceituada jornalista Anne Sinclair, estava na audiência, junto com a filha caçula de DSK, Camille, que estuda em Nova York. O juiz Michael Obus concordou em libertar Strauss-Kahn da conhecida prisão de Rikers Island, depois que ele também concordou em pagar uma apólice de seguro de U$ 5 milhões, a abrir mão de todos os documentos de viagem e se submeter a prisão domiciliar.
Ele deve ser monitorado em um apartamento de Manhattan 24 horas por dia, sete dias por semana, por equipamento de vigilância de vídeo e terá pelo menos um guarda armado acompanhando-o a todo momento, acrescentou o juiz. Dominique Strauss-Kahn passará ainda uma noite na prisão antes que seus advogados possam pagar, na sexta-feira, a fiança milionária que lhe permitirá ser libertado.
A promotoria argumentou que Strauss-Kahn poderia tentar fugir e que a fiança oferecida não era condizente com a fortuna pessoal do ex ministro das Finanças francês. Até a semana passada, DSK era o favorito para ganhar as eleições presidenciais de 2012, representando os socialistas.
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