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Argentina/Censo

Argentina decreta feriado para realizar censo

O país vai permanecer parado nesta quarta-feira para o recenseamento da sua população. Essa promete ser a radiografia mais completa da população argentina. Pela primeira vez, dados sobre a população afrodescendente e sobre os ameríndios serão incluídos nesse levantamento.

Credencial dos recenseadores argentinos do INDEC (Instituto Nacional de Estatística e Censo).
Credencial dos recenseadores argentinos do INDEC (Instituto Nacional de Estatística e Censo). INDEC
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O governo argentino declarou feriado nesta quarta-feira para que a população fique em casa para receber os pesquisadores do Censo Nacional da População. Das 8h da manhã às 20 h , 650 mil recenseadores visitarão todos os lares argentinos. O comércio só poderá funcionar a partir das 20h, sob pena de multa.

Pela primeira vez, o censo do Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censo) vai levantar dados sobre casais homossexuais. A Argentina se tornou em julho o primeiro país da América do Sul a aprovar o casamento gay. Além disso, a pesquisa vai fornecer mais detalhes a respeito das comunidades ameríndia e afrodescendente, dados negligenciados ou considerados pouco fiáveis nos nove censos precedentes. Os ameríndios da Argentina são estimados em 600 mil e a população negra foi ignorada pelos levantamentos desde o final do século 20.

As pesquisas começaram na semana passada em zonas rurais e de difícil acesso. Na segunda-feira, foi a vez das seis bases permanentes da Argentina na Antártida. Por enquanto, já se sabe uma coisa sobre essas regiões remotas: 230 pessoas vivem na Antártida.

Os resultados deste décimo levantamento nacional devem ser conhecidos em dezembro. Dados mais completos serão divulgados em janeiro de 2011. O último censo, realizado em 2001, pouco antes da pior crise econômica do país, registrou 36 milhões de argentinos. Em 2010, esse número deve alcançar cerca de 40 milhões.
 

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