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Explosão de carro-bomba mata quatro policiais na Colômbia

Uma emboscada e a explosão de um carro-bomba atribuídos a dissidentes das Farc deixaram quatro policiais mortos no sudoeste da Colômbia neste fim de semana, em duas novas violações do cessar-fogo acordado pelas autoridades com os rebeldes.

Policiais vigiam carro-bomba que explodiu próximo a uma delegacia em Timba, departamento de Cauca, Colômbia, em 13 de agosto de 2023 sudoeste da Colômbia.
Policiais vigiam carro-bomba que explodiu próximo a uma delegacia em Timba, departamento de Cauca, Colômbia, em 13 de agosto de 2023 sudoeste da Colômbia. AFP - JOAQUIN SARMIENTO
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O carro-bomba foi detonado na madrugada de domingo (13), a cerca de 30 km do município de Morales, onde ocorreu a letal emboscada no sábado (12). A região é um bastião do Estado-Maior Central (EMC), o principal grupo de dissidentes do acordo de paz que desarmou a guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em 2017.

No final de maio, o presidente colombiano, Gustavo Petro, suspendeu em quatro departamentos do sul do país o acordo de cessar-fogo que havia sido feito com os rebeldes, após o assassinato de quatro menores. Manteve, no entanto, o cessar-fogo em Cauca, onde ocorreram dois ataques neste fim de semana. 

O Ministério da Defesa estabeleceu uma recompensa equivalente a 50 mil dólares (cerca de R$ 245,5 mil na cotação atual) por informações sobre o paradeiro de "Marlon Vásquez, líder da frente Jaime Martínez das dissidências, ou El Paisa, Samper e Martín", que estariam por trás de ambas as ações.

Homem observa estragos de clínica odontológica destruída por um carro-bomba que explodiu próximo a uma delegacia em Timba, departamento de Cauca, Colômbia, em 13 de agosto de 2023.
Homem observa estragos de clínica odontológica destruída por um carro-bomba que explodiu próximo a uma delegacia em Timba, departamento de Cauca, Colômbia, em 13 de agosto de 2023. AFP - JOAQUIN SARMIENTO

Petro antecipou que amanhã terá uma reunião do conselho de segurança em Cauca, "em que medidas importantes serão tomadas".

Sob a liderança de Iván Mordisco, o EMC faz parte dos grupos armados ilegais, com os quais Petro quer negociar e chegar a um acordo sobre o desarmamento no âmbito da chamada "Paz Total".

A oposição denuncia, porém, que os grupos armados têm aproveitado essa política para se fortalecer e atacar as forças de segurança.

(Com AFP)

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