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Kamala Harris defende o direito ao aborto e espera mobilizar eleitores na Flórida

Três semanas depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou os direitos ao aborto, a vice-presidente norte-americana Kamala Harris visitou a Flórida na quinta-feira (14) para denunciar "os extremistas e os chamados líderes que restringem os direitos em vez de ampliá-los". À medida que as eleições de meio de mandato se aproximam, Kamala Harris está se estabelecendo cada vez mais como a voz da Casa Branca na defesa do direito ao aborto.

Kamala Harris durante seu discurso em Orlando, Flórida, em 14 de julho de 2022.
Kamala Harris durante seu discurso em Orlando, Flórida, em 14 de julho de 2022. © AP - John Raoux
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Com informações de David Thomson, correspondente da RFI em Miami

Ao desembarcar em Orlando, Kamala Harris parecia estar em casa. Aplaudida por 12.000 mulheres negras, todas vestidas de branco, a vice-presidente dos Estados Unidos está na cidade da Flórida para defender o direito ao aborto durante a convenção anual da famosa irmandade afro-americana Alpha Kappa Alpha, à qual é fiel desde seus anos na Howard University.

Diante dessas mulheres afro-americanas, base tradicional do Partido Democrata e a principais atingidas pelo cancelamento do direito ao aborto, Kamala Harris busca barrar a ofensiva conservadora no sul dos Estados Unidos.

“Esses ditos líderes estão criminalizando médicos e punindo mulheres que querem fazer escolhas de saúde por si mesmas. Devemos continuar a lutar pelo direito das mulheres de tomar a decisão mais íntima com seu médico; não cabe ao Estado dizer a elas o que devem fazer!", disse a vice-presidente.

Remobilizar o eleitorado democrata

Na Flórida, Kamala Harris também foi desafiar a estrela em ascensão do Partido Republicano, o conservador governador Ron De Santis, muitas vezes apresentado como o herdeiro do trumpismo.

A quatro meses das eleições de meio de mandato, que acontecem em novembro e apresentam alto risco para o governo Biden, a vice-presidente renova seus pedidos de votos.

Os democratas, em baixa nas pesquisas, esperam que o cancelamento do direito ao aborto tenha o efeito de mobilizar seu eleitorado.

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