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Furacão Elsa é rebaixado a tempestade tropical antes de passar pelo Haiti

O furacão Elsa, o primeiro da temporada no oceano Atlântico, foi rebaixado a tempestade tropical na tarde de sábado (3) ao se aproximar do Haiti e da República Dominicana, provocando chuvas e rajadas de vento.

Imagem de satélite do furacão Elsa sobre as Pequenas Antilhas, em 2 de julho de 2021.
Imagem de satélite do furacão Elsa sobre as Pequenas Antilhas, em 2 de julho de 2021. via REUTERS - NOAA
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A proteção civil do Haiti previa ventos de 118 a 130 km/h, principalmente na fachada sul do país, mas finalmente a velocidade não deve ultrapassar 110 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). A tendência é que o fenômeno meteorológico continue a enfraquecer no domingo. 

As autoridades haitianas estavam preocupadas com a falta de suprimentos de emergência no região que está na trajetória dos temporais. O sul do país está praticamente isolado da capital, Porto Príncipe, pela presença de gangues na única estrada que faz a ligação entre as duas localidades. Os criminosos controlam a passagem do transporte e de produtos num trecho da estrada, dificultando o abastecimento já precário no Haiti, um dos países mais pobres do mundo. 

Elsa, que deve seguir para a Flórida em seguida, se tornou o primeiro furacão da temporada no Atlântico na sexta-feira (2), quando foi classificado na categoria um (em cinco) na escala Saffir-Simpson.

Em outubro de 2016, o furacão Matthew matou mais de 500 pessoas no sul do Haiti e causou quase US$ 2 bilhões em danos.

Queda de avião mata missionários americanos

Seis pessoas, entre elas dois missionários americanos, morreram na queda de um avião particular neste sábado no Haiti. A aeronave tinha decolado de Porto Príncipe em direção a Jacmel, na costa sul do país. Por algum motivo ainda desconhecido, o avião caiu cerca de 50 km a oeste da capital, de acordo com o Escritório Nacional de Aviação Civil (OFNAC).

A proteção civil conseguiu chegar ao local do acidente. Entre as vítimas estão dois americanos, Trent Hostetler, 35 anos, e John Miller, 43 anos, conforme informou a organização cristã Gospel To Haiti em sua página no Facebook. Hostetler trabalhava para essa organização junto com sua esposa, que havia pego um voo mais cedo ao lado dos filhos do casal. Miller estava no Haiti para uma curta missão evangélíca.

O clima de insegurança criado pelas gangues gerou um aumento de voos charter entre Porto Príncipe e Jacmel.

Com informações da AFP

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