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Mais de 100 milhões já receberam 1ª dose da vacina nos EUA e economia começa a se recuperar

Mais de 100 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19 nos Estados Unidos. A campanha da imunização acelerada já começa a ter efeitos na economia com a retomada de contratações no país.

Um dos inúmeros centros de vacinação anticovid nos Estados Unidos.
Um dos inúmeros centros de vacinação anticovid nos Estados Unidos. AP - Mark Welsh
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Os Estados Unidos colocaram o pé no acelerador para imunizar a população o mais rápido possível. Essa era, aliás, uma das promessas da campanha do atual chefe da Casa Branca. Atualmente, o país registra uma média de quase três milhões de vacinas administradas diariamente.  

Quase 58 milhões de pessoas – e equivalente a um em cada cinco adultos nos Estados Unidos – também já receberam a segunda dose. Segundo as autoridades, as pessoas que já foram completamente imunizadas podem voltar a viajar sem risco, mesmo se são aconselhadas a continuar respeitando o distanciamento físico e usando máscaras de proteção, de acordo com o  Centro de luta e prevenção de doenças (CDC na sigla em inglês), principal agência federal de saúde pública americana.

Os cidadãos que receberam as duas doses poderão viajar dentro do país sem ter que apresentar testes de Covid-19 ou respeitar períodos de quarentena. Apenas para as viagens internacionais o CDC recomenda que um teste seja feito entre três e cinco dias após o retorno ao solo americano.

A pior crise em quase um século

Além da resolver a urgência sanitária, a campanha de vacinação em massa tinha como objetivo relançar a economia do país. E a meta já começa a ser atingida. Mais de 900 mil empregos foram criados nos Estados Unidos no mês de março, um número bem acima dos 627 mil previstos pelos analistas.

“Uma boa notícia”, celebrou Joe Biden, que fala de um sinal de “esperança” para várias famílias. “Mas ainda temos um longo caminho pela frente para colocar a nossa economia nos trilhos após a pior crise econômica em quase um século”, disse, o presidente, prudente.

Segundo as estatísticas oficiais, os setores de lazer, gastronomia e hotelaria, os mais atingidos pela crise sanitária, são também os que estão alavancando a retomada nas contratações, com mais de 280 mil empregos criados. O turismo é um bom termômetro do reestabelecimento americano.

As viagens foram retomadas com vigor nos Estados Unidos nesse período de férias de primavera no Hemisfério Norte. Mais de 1,5 milhão de passageiros diários foram registrados várias vezes nas duas últimas semanas nos aeroportos do país, um nível que não era atingido há mais de um ano.

Mesmo se os especialistas estimam que a retomada será ainda mais acelerada em abril, Biden alerta para a fragilidade da situação. “Eu imploro: não deixem os progressos conquistados graças a enormes esforços virarem fumaça. Temos que terminar o trabalho”, insistiu o presidente, temendo que os números positivos provoquem queda na vigilância das medidas preventivas.

Os casos de coronavírus aumentam novamente em algumas partes do país. Os Estados Unidos continuam registrando um média de 62 mil novas contaminações diárias.

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