Acessar o conteúdo principal

Colômbia pede ajuda internacional para vacinar um milhão de venezuelanos ilegais

O presidente colombiano Iván Duque pediu, nesta quarta-feira (3), ajuda internacional para vacinar contra o coronavírus cerca de um milhão de venezuelanos que estão irregularmente em seu país. O chefe de Estado já havia dito que poderia excluir as pessoas sem documentos do programa de vacinação.

O presidente Iván Duque chegou a cogitar a exclusão dos venezuelanos ilegais de seu programa de vacinação (imagem de arquivo)
O presidente Iván Duque chegou a cogitar a exclusão dos venezuelanos ilegais de seu programa de vacinação (imagem de arquivo) © JAVIER TORRES AFP
Publicidade

"Queremos fazer um apelo à comunidade internacional para que nos ajude a mover recursos e vacinas para atender esta população", pediu Duque em coletiva de imprensa. O presidente acrescentou que espera anunciar na próxima semana medidas concretas para imunizar esses venezuelanos.

A questão dos migrantes estará no centro das discussões do presidente colombiano com o alto comissário da ONU para os refugiados Filippo Grandi, que visita a Colômbia na próxima semana.

Duque havia sido duramente criticado em dezembro por ter excluído as pessoas sem documento dos planos de vacinação no país. Mas o governo revisou sua posição sobre os venezuelanos em situação irregular às vésperas de iniciar, em 20 de fevereiro, a vacinação em massa contra o vírus para os 50 milhões de colombianos.

A Colômbia é o terceiro país da América Latina com mais mortes pela Covid-19 (mais de 54 mil), logo após México e Brasil, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Regiões do México que receberam turistas agora pagam o preço

A situação mexicana também preocupa cada vez mais as autoridades. "No México, os casos e mortes continuam a aumentar, especialmente em estados que atraíram um turismo significativo durante a temporada de Natal, como Guerrero, Quintana Roo, Nayarit e Baja California del Sur", afirmou a diretora da Opas, Carissa Etienne.

O México, com mais de 159 mil mortos, vem logo após o Brasil com o maior número de fatalidades decorrentes da pandemia em termos absolutos, informou a Opas.

(Com informações da AFP)

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.