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Após progressão do coronavírus, Venezuela vai “radicalizar” a quarentena

Os venezuelanos vão viver uma nova fase da pandemia de Covid-19. A partir desta segunda-feira (22), as medidas sanitárias serão endurecidas. Em resposta a forte progressão da pandemia nos últimos dias, as autoridades decidiram fechar o metrô da capital Caracas. O acesso ao sistema ferroviário e às principais estradas também será limitado.

Governo venezuelano vem flexibilizando as medidas sanitárias e é cada vez maior o número de pessoas nas ruas, como neste fim de semana em Catia, em bairro de Caracas.
Governo venezuelano vem flexibilizando as medidas sanitárias e é cada vez maior o número de pessoas nas ruas, como neste fim de semana em Catia, em bairro de Caracas. AP - Ariana Cubillos
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Benjamin Delille, correspondente da RFI em Caracas

Desde 1° de junho, como em várias partes do mundo, as autoridades venezuelanas vinham flexibilizando as medidas restritivas que haviam sido impostas para tentar conter a pandemia de Covid-1. Um sistema de rodízio, com uma semana de confinamento total, seguida de uma semana de funcionamento parcial das atividades, vinha sendo testado.

No entanto, a propagação do vírus vem se acelerando justamente desde 1° de junho. O número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus passou de 1600 pessoas contaminadas e 17 mortos para quase 4000 casos diagnosticados e 33 mortos, segundo o balanço oficial. Esses números são contestados por organizações como Human Rights Watch, que afirmam que o vírus é bem mais presente no país e que o governo não quer admitir. Mas recrudescência é flagrante, mesmo de acordo com os dados do governo.

Diante da situação, as autoridades decidiram reforçar as medidas prevenção. Membros do governo chegaram a falar que iriam "radicalizar” das restrições.

A partir desta segunda-feira (22), a circulação nas principais estradas de dez estados do país será limitada, com o que está sendo chamado de “barreiras especiais de contenção”. Caracas e as regiões fronteiriças serão as mais afetadas pelas medidas.

Apenas os trabalhadores dos setores considerados essenciais para o país poderão circular pelas ruas.

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